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Plataforma PAR.
Seis dúvidas de um cidadão
O OJE quis saber como se pode apoiar e ajudar a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR). Tire algumas das suas dúvidas. E se tiver mais, pode consultar o site da organização.
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1. Tenho um quarto a mais, posso disponibilizar esse quarto para receber um refugiado?
A PAR promove o acolhimento de famílias por instituições. Esta opção
prende-se com a complexidade e exigência deste acolhimento, que implica
respostas em todas as vertentes como o alojamento, a alimentação
adequada, o apoio de saúde, a educação, a aprendizagem do português e a
ajuda na integração laboral dos adultos que compuserem o agregado. Não
está considerado, por isso, o acolhimento em contexto doméstico.
2. Quero ajudar financeiramente, como o posso fazer?
A campanha de recolha de donativos para apoio aos refugiados que
estão nos países de origem ou de trânsito, começou a 1 de outubro. Esta sexta-feira foi anunciada a possibilidade de contribuir através do Multibanco através de um atalho criado para o efeito.
3. Ouvi nas notícias que a Segurança Social terá que vir avaliar as condições em que vivo. É verdade? Como é feita essa análise?
Não temos qualquer informação sobre esta realidade. No entanto, o
acolhimento de famílias no âmbito da PAR terá sempre um enquadramento
institucional.
4. Quero ajudar com trabalho (por exemplo junto de uma IPSS), como devo estabelecer o contacto?
Logo que seja possível será divulgada a lista de instituições que
irão acolher famílias, assim a sua disponibilidade deve ser canalizada
para a instituição mais próxima. Pode desde já inscrever-se na base de
dados de voluntários, indo a www.refugiados.pt , procurando a área Voluntariado e preenchendo o formulário informando sobre essa oferta.
5. Posso acolher uma criança em minha casa?
A PAR promove o acolhimento de crianças e das suas famílias, não sendo previsível o acolhimento de crianças isoladas.
6. Prefiro integrar-me numa ação humanitária no local das crises. A quem me devo dirigir?
Deve dirigir-se ao Alto comissariado para os Refugiados das Nações
Unidas ou para as várias organizações a operarem no terreno como a
UNICEF, a Cáritas, o JRS, os Médicos do Mundo, entre muitas outras.
* SEJAMOS SOLIDÁRIOS
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