HOJE NO
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FMI adverte para "aterragem dura"
na economia chinesa
O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu
hoje para a possibilidade de uma "aterragem dura" para a economia
chinesa, confirmando as previsões que apontam para o crescimento mais
baixo do último quarto de século, de 7%.
"Existe o risco de um
abrandamento mais acentuado, se a gestão do fim do 'boom' no crédito e
investimento, que durou entre 2009-12, for mais difícil do que se
esperava", refere o FMI, num relatório intitulado "Aterragem Dura da
China".
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A SAUDÁVEL ECONOMIA CHINESA |
A instituição financeira dirigida por Christine Lagarde considera que
as autoridades chinesas devem abrir mais a economia ao exterior.
Numa altura em que o país transita para um modelo com maior ênfase no
consumo doméstico, o impacto do abrandamento económico tem tido efeitos
em todo o mundo, sobretudo nos países exportadores de matérias-primas.
Em Angola, por exemplo, a venda de petróleo à China desceu 51,6%,
para quase 7,5 mil milhões de euros, nos primeiros seis meses deste ano.
O FMI diz que a tarefa para a liderança chinesa, que tenta uma
transição suave, "não é fácil", referindo o aumento do crédito e
investimento, numa altura em que o país quer atribuir ao mercado um
papel decisivo na alocação de recursos.
Principal motor da recuperação global desde a crise financeira de
2008, a economia da China tem vindo a abrandar, apesar das medidas de
estímulo do Governo, que desde Novembro do ano passado cortou as taxas
de juro por cinco vezes.
* O milagre da economia chinesa reverte-se numa tigela de arroz por dia para um "bilião" de chineses
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