HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo sem maioria pode atrasar
. reformas e consolidação orçamental
. reformas e consolidação orçamental
As agências de notação financeira esperam a
manutenção do rumo das políticas que têm vindo a ser seguidas no país,
mas alertam para os impactos que um governo minoritário pode ter na
execução das reformas estruturais.
A vitória da coligação Portugal à
Frente nas eleições legislativas de 4 de Outubro deverá garantir que
Portugal vai manter o foco na consolidação orçamental e reformas
estruturais. A conclusão é das agências de notação financeira, que
avançaram com as primeiras análises ao resultado das legislativas. Mas
se por um lado mostram optimismo com a manutenção das políticas, por
outro advertem sobre o ritmo de execução das reformas que o país ainda
precisa de implementar.
Um governo minoritário tenderá a ser menos ambicioso e reformista devido ao "risco de bloqueios por desacordo político" no parlamento, advertiu a Fitch, acrescentando que "o resultado das eleições apoia a nossa visão de que são improváveis mudanças importantes de políticas, mas a instabilidade política poderá reduzir a consolidação orçamental e a implementação de reformas".
"Um governo mais fraco, consciente da possibilidade de eleições antecipadas, pode ser cauteloso na implementação de reformas difíceis ou impopulares que dariam ao investimento e ao crescimento um impulso adicional", escreve a agência, que classifica a dívida portuguesa com um "rating" que se situa no primeiro nível de "lixo", notando que a consolidação orçamental abrandou este ano, que está prevista uma subida do défice estrutural e que a reversão de algumas medidas de austeridade pode ser acelerada em 2016 .
A Moody’s converge nesta análise, ao considerar que o Governo deve manter o país na rota da redução do défice e da dívida, mas a circunstância de se tratar agora de um Governo minoritário poderá "complicar a implementação de mais reformas", designadamente na Segurança Social.
"Apesar de o líder do PS ter aberto a porta a apoiar o Governo em determinados casos para assegurar a estabilidade política em Portugal, não é claro se o Governo e o PS conseguirão chegar a acordo na reforma do sistema público de pensões", refere a Moody’s, alertando que esta reforma na Segurança Social é "positiva", devido ao "impacto orçamental" e também porque daria uma indicação que as autoridades portuguesas "permanecem comprometidas com melhorias orçamentais permanentes e estruturais".
* A consolidação orçamental que a notícia refere foi efectuada à custa do empobrecimento profundo dos portugueses mais frágeis, o enriquecimento dos mais ricos e ao suporte do Estado às vigarices financeiras concretizadas por variadas pessoas próximas do covil da governação. Não é destas eleições que vai sair política que beneficie a maioria do povo português.
Um governo minoritário tenderá a ser menos ambicioso e reformista devido ao "risco de bloqueios por desacordo político" no parlamento, advertiu a Fitch, acrescentando que "o resultado das eleições apoia a nossa visão de que são improváveis mudanças importantes de políticas, mas a instabilidade política poderá reduzir a consolidação orçamental e a implementação de reformas".
"Um governo mais fraco, consciente da possibilidade de eleições antecipadas, pode ser cauteloso na implementação de reformas difíceis ou impopulares que dariam ao investimento e ao crescimento um impulso adicional", escreve a agência, que classifica a dívida portuguesa com um "rating" que se situa no primeiro nível de "lixo", notando que a consolidação orçamental abrandou este ano, que está prevista uma subida do défice estrutural e que a reversão de algumas medidas de austeridade pode ser acelerada em 2016 .
A Moody’s converge nesta análise, ao considerar que o Governo deve manter o país na rota da redução do défice e da dívida, mas a circunstância de se tratar agora de um Governo minoritário poderá "complicar a implementação de mais reformas", designadamente na Segurança Social.
"Apesar de o líder do PS ter aberto a porta a apoiar o Governo em determinados casos para assegurar a estabilidade política em Portugal, não é claro se o Governo e o PS conseguirão chegar a acordo na reforma do sistema público de pensões", refere a Moody’s, alertando que esta reforma na Segurança Social é "positiva", devido ao "impacto orçamental" e também porque daria uma indicação que as autoridades portuguesas "permanecem comprometidas com melhorias orçamentais permanentes e estruturais".
* A consolidação orçamental que a notícia refere foi efectuada à custa do empobrecimento profundo dos portugueses mais frágeis, o enriquecimento dos mais ricos e ao suporte do Estado às vigarices financeiras concretizadas por variadas pessoas próximas do covil da governação. Não é destas eleições que vai sair política que beneficie a maioria do povo português.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário