18/09/2015

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HOJE NO  
"CORREIO DA MANHÃ"

GNR rouba moedas durante nove meses 

Câmara captou militar de 54 anos a desviar dinheiro.  

Os furtos de moedas da caixa registadora da messe dos sargentos da GNR de Portalegre começaram em setembro de 2014. Só em junho deste ano, nove meses depois, segundo o ‘JN’, é que uma câmara de filmar colocada pelos dois funcionários da messe, com autorização do comando, identificou o autor dos crimes: um sargento-mor, de 54 anos, que recebe um salário mensal bruto de três mil euros. 
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O militar meteu baixa depois de ter sido descoberto. O suspeito é casado e reside numa aldeia de Portalegre. É pai de uma enfermeira e de um militar da GNR. Os furtos do qual é o principal suspeito começaram por ser irrisórios, apenas algumas moedas retiradas com intervalos de vários dias, e que chegaram a uma média mensal de 100 euros. 

Os primeiros suspeitos foram os que detetaram a infração: os dois militares que trabalham na messe dos sargentos. Ambos foram forçados pelos comandantes diretos a repor o dinheiro furtado. A ideia para apanhar o ladrão partiu dos próprios. Assim, e após autorização do comando, foi montada uma câmara de filmar na messe. A 26 de junho, o dispositivo gravou o suspeito a abrir a caixa registadora, de onde retirou diversas moedas que escondeu no bolso das calças. Os autores das filmagens mostraram as provas ao comandante da GNR de Portalegre. 

O militar em causa foi confrontado pela hierarquia, que comunicou o caso ao Ministério Público de Portalegre. Foi o próprio sargento-mor a pedir ajuda psiquiátrica à GNR. Esteve cerca de 15 dias internado num centro clínico e desde julho que se encontra de baixa. Neste momento, o militar está a ter vigilância especial para evitar o suicídio. 

* Se o sargento-mor se quiser suicidar esteja à vontade, não faz falta nenhuma muito menos à corporação que não soube honrar.
Então os comandantes dos primeiros suspeitos condenam sem culpa formada, intimidam subordinados a devolver dinheiro que não roubaram, que exemplo de comando é este? Isto é mais grave que o roubo da notícia.
A GNR  até tem um departamento de investigação de excelência que todas as semanas apresenta resultados de sucesso contra o crime.

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