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"CORREIO DA MANHÃ"
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Fortuna dos mais ricos sobe 400 milhões
As 25 maiores fortunas nacionais aumentaram cerca de 400 milhões de euros, atingindo este ano 14,7 mil milhões de euros. Estas famílias concentram o equivalente a 8,5% da riqueza nacional, de acordo com o trabalho da revista Exame.
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Américo Amorim mantém-se como o homem mais rico de Portugal, apesar de ter perdido parte da fortuna – 800 milhões de euros – devido à desvalorização em bolsa da Galp e ao desinvestimento na banca, após a venda de 35% do Banco BIC. Alexandre Soares dos Santos, patriarca da família que detém a Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce), viu a fortuna subir, tal como Belmiro de Azevedo, garantindo-lhes o segundo e o terceiro lugares, respetivamente, entre as maiores fortunas nacionais.
Estes três empresários são os únicos lusos que integram a lista dos mais ricos do Mundo da revista Forbes. Em quarto lugar, surgem os herdeiros de José de Mello, a família Guimarães de Mello. Esta é a família mais rica do País, com 1,2 mil milhões de euros, e tem hoje à frente dos negócios Vasco Mello, rosto emblemático que lidera a Brisa, e Salvador Mello, que gere a Saúde. A fortuna resulta de investimentos que vão desde a concessionária das principais autoestradas do País à Efacec ou EDP.
No ramo da Saúde, a família destaca-se com a CUF, que detém desde 1945. Em 2008, entrou no mercado das residenciais e domiciliárias para a terceira idade. António Rodrigues, da exportadora Simoldes, sobe do 9.º para o 5.º lugar. Com uma fortuna avaliada em 967 milhões de euros, António Rodrigues ocupa um lugar de destaque na indústria nacional, ainda que tenha investimentos noutras áreas, nomeadamente no banco BiG.
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Já a família Alves Ribeiro desceu um lugar, ocupando agora a sexta posição. Ligada à construção, tem uma posição maioritária nos centros comerciais (Mundicenter), detendo integralmente o Centro Comercial de Alvalade, em Lisboa. Fernando Campos Nunes ocupa o 7.º lugar da lista da revista Exame, com uma fortuna feita nas infraestruturas de telecomunicações e energia.
O grupo tem ainda uma componente industrial com a Vista Alegre e a Bordallo Pinheiro.
* Os pobres pagaram 400 milhões aos mais ricos.
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