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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Quercus diz que central nuclear de Almaraz é uma "bomba-relógio"
"Há
um risco sério de ocorrerem incidentes e não vemos qualquer iniciativa
por parte do Governo", alerta a associação ambientalista.
A
associação ambientalista Quercus disse hoje que a central nuclear
espanhola de Almaraz é uma "bomba-relógio" que está junto à fronteira de
Portugal. "A central está completamente obsoleta. É uma bomba relógio
que temos para a região do interior e para Portugal", disse hoje à
agência Lusa o responsável pelo núcleo da Quercus de Castelo Branco,
Samuel Infante.
.
A central nuclear de Almaraz, a funcionar desde o início da década de 1980, está situada junto ao Rio Tejo e faz fronteira com os distritos portugueses de Castelo Branco e Portalegre, sendo Vila Velha de Ródão a primeira povoação portuguesa banhada pelo Tejo, depois de o rio entrar em Portugal.
O ambientalista explicou que os resultados do teste de resistência pedido pela Greenpeace à central nuclear espanhola "reforçam, mais uma vez, tudo o que a Quercus tem dito".
"Há um risco sério de ocorrerem incidentes e não vemos qualquer iniciativa por parte do Governo. Temos feito alertas e parece que deste lado da fronteira (Portugal) não existe problema", adiantou.
Samuel Infante sublinhou ainda que, após o acidente na central nuclear japonesa de Fukushima, em março de 2011, teve esperança que as coisas se alterassem.
A responsável da área de Energia Nuclear da Greenpeace, Raquel Montón, disse na segunda-feira que a central nuclear espanhola de Almaraz, chumbou num teste de resistência pedido pela Greenpeace, evidenciando a falta do mesmo tipo de válvulas que permitiu o acidente em Fukushima, Japão.
Esta organização ambientalista considera que a central de Almaraz (na bacia do Tejo, a pouco mais de 100 quilómetros da fronteira de Portugal) "não tem válvulas de segurança para impedir uma explosão de hidrogénio, tal como não tinha Fukushima, e a sua instalação não está prevista até finais de 2016".
Após o incidente japonês, as autoridades e os reguladores europeus recomendaram que as centrais pusessem estes sistemas de forma urgente.
"Em Espanha, não foram postos e não se está a exigir isso até ao ano 2016 ou mais tarde. Enquanto isso, as centrais continuam a funcionar, incluindo a de Almaraz, que não tem sistemas de ventilação filtrada", salientou.
* Se o governo espanhol não está preocupado com o seu povo n-ao tem de o estar connosco. Sobre o governo português as preocupações são outras, campanha eleitoral, criação duma PIDE mais sofisticada e coninuar a delapidar património.
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A central nuclear de Almaraz, a funcionar desde o início da década de 1980, está situada junto ao Rio Tejo e faz fronteira com os distritos portugueses de Castelo Branco e Portalegre, sendo Vila Velha de Ródão a primeira povoação portuguesa banhada pelo Tejo, depois de o rio entrar em Portugal.
O ambientalista explicou que os resultados do teste de resistência pedido pela Greenpeace à central nuclear espanhola "reforçam, mais uma vez, tudo o que a Quercus tem dito".
"Há um risco sério de ocorrerem incidentes e não vemos qualquer iniciativa por parte do Governo. Temos feito alertas e parece que deste lado da fronteira (Portugal) não existe problema", adiantou.
Samuel Infante sublinhou ainda que, após o acidente na central nuclear japonesa de Fukushima, em março de 2011, teve esperança que as coisas se alterassem.
A responsável da área de Energia Nuclear da Greenpeace, Raquel Montón, disse na segunda-feira que a central nuclear espanhola de Almaraz, chumbou num teste de resistência pedido pela Greenpeace, evidenciando a falta do mesmo tipo de válvulas que permitiu o acidente em Fukushima, Japão.
Esta organização ambientalista considera que a central de Almaraz (na bacia do Tejo, a pouco mais de 100 quilómetros da fronteira de Portugal) "não tem válvulas de segurança para impedir uma explosão de hidrogénio, tal como não tinha Fukushima, e a sua instalação não está prevista até finais de 2016".
Após o incidente japonês, as autoridades e os reguladores europeus recomendaram que as centrais pusessem estes sistemas de forma urgente.
"Em Espanha, não foram postos e não se está a exigir isso até ao ano 2016 ou mais tarde. Enquanto isso, as centrais continuam a funcionar, incluindo a de Almaraz, que não tem sistemas de ventilação filtrada", salientou.
* Se o governo espanhol não está preocupado com o seu povo n-ao tem de o estar connosco. Sobre o governo português as preocupações são outras, campanha eleitoral, criação duma PIDE mais sofisticada e coninuar a delapidar património.
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