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Associação Portuguesa de Deficientes aborda questões dos transportes públicos
A Delegação Regional da Associação Portuguesa de
Deficientes, em parceria com a Associação Portuguesa das Pessoas com
Necessidades Especiais – Associação Sem Limites, reuniu-se segunda-feira
com a directora regional dos Transportes, Isabel Catarino.
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No encontro foram abordados assuntos
como a mobilidade das pessoas com necessidades especiais, “para que
sejam contemplados nos valores apresentados pelo Governo Regional a ser
implementados brevemente”, lê-se na nota de imprensa. A Associação
sugeriu que sejam “incluídas viagens aéreas com um custo de 65 euros
para pessoas com necessidades especiais com incapacidade igual ou
superior a 60%.”
“A Associação apresentou alguns comentários que já foram mencionados
por sócios que utilizam os Transportes dos Horários do Funchal, que
mencionaram que os preços praticados não são equitativos, pois uma
pessoa com mobilidade reduzida que utiliza o Transporte Especial não
pode beneficiar do passe Social de Invalidez nem de Pensionista, contudo
se utilizar os autocarros normais poderá beneficiar quer do Passe
Social ou do Passe de Invalidez ou do Passe de Pensionista, de acordo
com a sua idade e condição social”, acrescenta a Associação em
comunicado.
A Associação apresentou ainda outra
ideia: “Propomos criar uma central de transportes para pessoas com
mobilidade reduzida, que fosse abrangente a toda a Ilha. Sendo que cada
empresa de transportes públicos (Rodoeste, SAM e Horários do Funchal)
tenha carrinhas de transporte para as pessoas com mobilidade reduzida,
tal como já acontece com a Empresa Horários do Funchal”, aponta a
Associação dirigida por Filipe Rebelo, que deixa ainda outras sugestões:
“Este serviço poderia ser também estendido a táxis devidamente
equipados com rampas, podendo ser uma forma de rentabilizar os recursos
existentes, bem como a criação de postos de trabalho e empreendedorismo
social.”
* Se não fosse o trabalho das associações cívicas os deficientes seriam tratados abaixo de cão.
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