24/06/2015

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POP ART


Pop art ou Arte pop é um movimento artístico surgido na década de 50 na Inglaterra mas que alcançou sua maturidade na década de 60 em Nova York.

 O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico Lawrence Alloway (1926 - 1990) sendo uma 
das primeiras, e mais famosas imagens relacionadas 
ao estilo - que de alguma maneira se tornou 
paradigma deste - ,a colagem de Richard Hamilton
 (1922 - 2011): O que Exatamente Torna os Lares de 
Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956.

A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte
 que assolava o século XX desta maneira pretendia demonstrar com as suas obras a massificação da 
cultura popular capitalista.

Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se 
do que costuma chamar-se de kitsch.

Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na 
cultura ocidental. 


Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 40, cunharam o termo Indústria cultural. O conceito 
analisa a produção e a função da cultura no 
capitalismo e relaciona cultura como mercadoria 
para satisfazer a utilidade do público.

A defesa do popular traduz uma atitude artística 
adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse 
sentido o movimento coloca-se na cena artística 
como uma das mãos que não se movia.

Com o objetivo da crítica Tônica ao bombardeamento
 da sociedade capitalista pelos objetos de consumo 
da época,  operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade 
e pelo consumo. 


Usava como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do quotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um,objeto pequeno , e, depois, ao tamanho normal.



O Independent Group (IG), fundado em Londres 
em 1952, é reconhecido como o precursor do 
movimento de Pop art. O grupo, formado 
entre outros pelos artistas Laurence Alloway, 
Smithson, Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi 
e Reyner Banham utilizava os novos meios de 
produção gráfica que culminavam durante
 as décadas de 1950 e 60, com o objetivo 
de produzir arte que atingisse as grandes massas. 


É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura americana. É preciso levar em consideração que o Reino Unido passava por um 
período pós-guerra,  reerguendo-se e vislumbrando 
a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, 
todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a 
cultura industrial e assimilaram aspectos dela na 
sua arte de forma eclética e universal. 












 Ao contrário do que sucedeu no Reino Unido, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente 
até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem 
obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy 
Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da Pop art em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam 
pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado
 e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida 
aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra 
seus precursores na antiarte dos dadaístas.

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