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Mais de 100 mil imigrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo em 2015
Mais de 100 mil imigrantes e refugiados chegaram à Europa desde o início de 2015 através do Mediterrâneo, em particular à Itália e Grécia.
O número total
de 103 mil pessoas foi atingido no fim-de-semana com a chegada de 6 mil
migrantes e refugiados ao sul da Itália, acolhidos no âmbito da
operação europeia Tritão coordenada pela guarda costeira italiana,
referiu esta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados (ACNUR).
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A maioria
é proveniente da África subsaariana e entre eles existem crianças e
mulheres grávidas, precisou o porta-voz Adrian Edwards.
Desde o início do ano chegaram 54.000 pessoas a Itália, 48.000 à Grécia, 91 à ilha de Malta e 920 a Espanha, precisou o responsável do ACNUR.
A operação Trião é gerida pela Frontex, a agência europeia responsável pelas fronteiras exteriores do espaço Schengen, e apoia-se na participação de 26 países europeus.
No domingo, quando o número de imigrantes desembarcados nas costas italianas ultrapassou os 50.000 desde o início deste ano, três regiões do norte da Itália (Ligúria, Lombardia e Véneto) avisaram que se recusavam a acolher mais migrantes.
Segundo a Organização internacional para as migrações, cerca de 1.800 homens, mulheres e crianças morreram ou estão desaparecidos quando tentavam no mesmo período cruzar o Mediterrâneo a partir do norte de África e Médio Oriente.
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O ACNUR "está a reforçar a sua presença na Grécia e no sul da Itália em resposta ao dramático aumento do número de refugiados e migrantes que estão a chegar", acrescentou o porta-voz.
Adrian Edwards manifestou particular preocupação pelo número de migrantes e refugiados que estão a dirigir-se para a Grécia, que em todo o ano de 2014 registou 34.000 chegadas, número já largamente ultrapassado nos primeiros cinco meses deste ano.
Recentemente foi detetado um aumento dos migrantes que tentam alcançar as ilhas gregas a partir da costa da Turquia, uma travessia considerada mais segura que a viagem desde o norte de África até Itália.
As ilhas gregas estão a receber uma média de 600 pessoas por dia, na maioria refugiados do conflito na Síria, Afeganistão e Iraque e com metade a desembarcar na ilha de Lesbos, muito perto da costa turca, precisou Edwards.
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O ACNUR já apelou para o "urgente reforço de pessoal e recursos em todos os serviços estatais e organizações da sociedade civil que lidam com o acolhimento de refugiados", acrescentou.
"Também estamos a procurar apoio para as comunidades das ilhas que estão a ser afetadas", concluiu.
Desde o início do ano chegaram 54.000 pessoas a Itália, 48.000 à Grécia, 91 à ilha de Malta e 920 a Espanha, precisou o responsável do ACNUR.
A operação Trião é gerida pela Frontex, a agência europeia responsável pelas fronteiras exteriores do espaço Schengen, e apoia-se na participação de 26 países europeus.
No domingo, quando o número de imigrantes desembarcados nas costas italianas ultrapassou os 50.000 desde o início deste ano, três regiões do norte da Itália (Ligúria, Lombardia e Véneto) avisaram que se recusavam a acolher mais migrantes.
Segundo a Organização internacional para as migrações, cerca de 1.800 homens, mulheres e crianças morreram ou estão desaparecidos quando tentavam no mesmo período cruzar o Mediterrâneo a partir do norte de África e Médio Oriente.
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O ACNUR "está a reforçar a sua presença na Grécia e no sul da Itália em resposta ao dramático aumento do número de refugiados e migrantes que estão a chegar", acrescentou o porta-voz.
Adrian Edwards manifestou particular preocupação pelo número de migrantes e refugiados que estão a dirigir-se para a Grécia, que em todo o ano de 2014 registou 34.000 chegadas, número já largamente ultrapassado nos primeiros cinco meses deste ano.
Recentemente foi detetado um aumento dos migrantes que tentam alcançar as ilhas gregas a partir da costa da Turquia, uma travessia considerada mais segura que a viagem desde o norte de África até Itália.
As ilhas gregas estão a receber uma média de 600 pessoas por dia, na maioria refugiados do conflito na Síria, Afeganistão e Iraque e com metade a desembarcar na ilha de Lesbos, muito perto da costa turca, precisou Edwards.
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O ACNUR já apelou para o "urgente reforço de pessoal e recursos em todos os serviços estatais e organizações da sociedade civil que lidam com o acolhimento de refugiados", acrescentou.
"Também estamos a procurar apoio para as comunidades das ilhas que estão a ser afetadas", concluiu.
* Estamos perante uma tragédia tão grande e absurda que a nossa indiferença colectiva perante esta situação merecia que ao olharmo-nos ao espelho, vomitássemos de nojo.
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