HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Mais de 80% dos contratos a prazo
tem duração até um ano
O número de contratos a prazo aumentou no primeiro trimestre do ano face ao mesmo período de 2014 e a grande maioria continua a ter duração até 12 meses.
Dos 645,5 mil contratos a prazo existentes no arranque de 2015, 82,6%
tinha duração até um ano, avançam dados do Instituto Nacional de
Estatística (INE) baseados no Inquérito ao Emprego, solicitados pelo
Económico.
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Comparando com o primeiro trimestre do ano passado, o número de
contratos a prazo aumentou quase 6%. Os vínculos entre 7 e 12 meses
acompanharam a subida, embora o seu peso tenha recuado ligeiramente,
para 40,8% do total. Seguem-se os contratos entre 4 e 6 meses (29,8%) e
os de duração inferior a quatro meses (12,1%).
Ao todo, quase 83% dos contratos a termo contam com duração até um
ano. E só cerca 10% são mais longos (a partir de 13 meses). Os restantes
8% são de duração desconhecida ("não sabe/não responde").
O recurso aos contratos a prazo está balizado na lei, mas o PS já
disse que quer limitar fortemente o recurso a esta via, que considera
mais precária. Uma ideia que levantou críticas dos parceiros patronais e
que também gera dúvidas a especialistas em direito laboral contactados
pelo Económico.
* Esta é uma forma subtil de escravatura, os empregados ficam um ano na corda bamba à espera que o "boss" tenha a "bondade" de lhes renovar o contrato por mais um ano de sobressaltos.
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