09/06/2015

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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Mais de 80% dos contratos a prazo
 tem duração até um ano

O número de contratos a prazo aumentou no primeiro trimestre do ano face ao mesmo período de 2014 e a grande maioria continua a ter duração até 12 meses.

Dos 645,5 mil contratos a prazo existentes no arranque de 2015, 82,6% tinha duração até um ano, avançam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) baseados no Inquérito ao Emprego, solicitados pelo Económico.
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Comparando com o primeiro trimestre do ano passado, o número de contratos a prazo aumentou quase 6%. Os vínculos entre 7 e 12 meses acompanharam a subida, embora o seu peso tenha recuado ligeiramente, para 40,8% do total. Seguem-se os contratos entre 4 e 6 meses (29,8%) e os de duração inferior a quatro meses (12,1%).

Ao todo, quase 83% dos contratos a termo contam com duração até um ano. E só cerca 10% são mais longos (a partir de 13 meses). Os restantes 8% são de duração desconhecida ("não sabe/não responde").
O recurso aos contratos a prazo está balizado na lei, mas o PS já disse que quer limitar fortemente o recurso a esta via, que considera mais precária. Uma ideia que levantou críticas dos parceiros patronais e que também gera dúvidas a especialistas em direito laboral contactados pelo Económico.

* Esta é uma forma subtil de escravatura, os empregados ficam um ano na corda bamba à espera que o "boss" tenha a "bondade" de lhes renovar o contrato por mais um ano de sobressaltos.

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