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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Líder da supervisão europeia diz "não ter muitos conhecimentos" sobre o caso BES
Em resposta à eurodeputada Marisa Matias, Daniele
Nouy disse ter poucos conhecimentos do caso BES mas assegurou que estão a
ser feitos esforços para que a banca portuguesa não enfrente problemas.
A líder do Mecanismo Único de
Supervisão, um dos pilares criados na Zona Euro para que se chegue a uma
União Bancária, não quis fazer grandes comentários sobre o caso Banco
Espírito Santo. Até porque, admitiu, tem pouco a dizer.
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"Não tenho muitos conhecimentos sobre o caso BES". Foi esta a
resposta Daniele Nouy na audição desta terça-feira, 31 de Março, no
Parlamento Europeu, à eurodeputada Marisa Matias, eleita em Portugal
pelo Bloco de Esquerda, quando questionada sobre o facto de o BES ter
superado testes de stress e, depois, ter necessitado de uma intervenção.
Aos eurodeputados, a responsável pelo Mecanismo Único de Supervisão, sistema que entrou em vigor a 4 de Novembro de 2014 e que passou pela admissão de poderes de supervisão para o Banco Central Europeu, sublinhou que, quando se deram problemas no banco, o mecanismo "não estava encarregue da supervisão" do BES. A instituição foi alvo de uma resolução a 3 de Agosto, três meses antes daquela entrada em funções.
Admitindo que não estava a responder directamente àquilo que foi questionado, Nouy respondeu apenas que o mecanismo iria esforçar-se para "que a banca portuguesa tenha êxito". "Faremos todos os esforços para que isso aconteça".
De qualquer forma, a líder deste sistema que tem no BCE uma peça central disse à eurodeputada Marisa Matias que é a capitalização dos bancos – ou seja, o reforço de capital – que os torna "mais sólidos e seguros".
O Banco Central Europeu, que se encontrava a fazer avaliações abrangentes aos principais bancos europeus ao mesmo tempo que se foram descobrindo falhas no capital do BES (nomeadamente pela exposição ao GES), recusou-se a participar na comissão parlamentar de inquérito em Portugal, fosse como elemento central na supervisão bancária fosse como membro da troika.
Nouy esteve no Parlamento Europeu esta terça-feira para falar sobre os meses de preparação do Mecanismo Único de Supervisão e a sua entrada em vigor, por ocasião da publicação do primeiro relatório anual. Este organismo é composto não só pelo BCE como também pelos reguladores nacionais, entre os quais o Banco de Portugal - a entidade que determinou a intervenção no BES.
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UM AR INTELIGENTE |
Aos eurodeputados, a responsável pelo Mecanismo Único de Supervisão, sistema que entrou em vigor a 4 de Novembro de 2014 e que passou pela admissão de poderes de supervisão para o Banco Central Europeu, sublinhou que, quando se deram problemas no banco, o mecanismo "não estava encarregue da supervisão" do BES. A instituição foi alvo de uma resolução a 3 de Agosto, três meses antes daquela entrada em funções.
Admitindo que não estava a responder directamente àquilo que foi questionado, Nouy respondeu apenas que o mecanismo iria esforçar-se para "que a banca portuguesa tenha êxito". "Faremos todos os esforços para que isso aconteça".
De qualquer forma, a líder deste sistema que tem no BCE uma peça central disse à eurodeputada Marisa Matias que é a capitalização dos bancos – ou seja, o reforço de capital – que os torna "mais sólidos e seguros".
O Banco Central Europeu, que se encontrava a fazer avaliações abrangentes aos principais bancos europeus ao mesmo tempo que se foram descobrindo falhas no capital do BES (nomeadamente pela exposição ao GES), recusou-se a participar na comissão parlamentar de inquérito em Portugal, fosse como elemento central na supervisão bancária fosse como membro da troika.
Nouy esteve no Parlamento Europeu esta terça-feira para falar sobre os meses de preparação do Mecanismo Único de Supervisão e a sua entrada em vigor, por ocasião da publicação do primeiro relatório anual. Este organismo é composto não só pelo BCE como também pelos reguladores nacionais, entre os quais o Banco de Portugal - a entidade que determinou a intervenção no BES.
* A bronca do BES arrasta- há quase um ano, Nouy diz que sabe pouco sobre o caso, é normal, somos um país sem importância e periférico, servimos apenas para abatecer a banca alemã.
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