05/02/2015

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HOJE NO 
  "CORREIO DA MANHÃ"

Atividade gripal desagravou-se 

Ainda assim, mortalidade continua acima do esperado. 

A atividade gripal desagravou-se na semana passada, mantendo-se a mortalidade acima do esperado, apesar da tendência para decréscimo, com o excesso de óbitos a poder estar associado ao frio, à gripe e a infeções respiratórias, foi esta quinta-feira divulgado. 
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A descrição consta no Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, divulgado semanalmente, à quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Segundo o relatório, a atividade gripal baixou, na semana de 26 de janeiro a 01 de fevereiro, de alta para média, com a taxa de incidência a cair de 148,0 casos por cada cem mil habitantes, da semana precedente, para 82,1 casos, embora mantendo-se "acima da zona de atividade basal". O vírus do tipo B continua a ser o predominante, tendo sido detetado em 71 por cento dos casos de gripe na semana passada. 

De acordo com o boletim, foram admitidos seis novos doentes em unidades de cuidados intensivos hospitalares da rede de vigilância epidemiológica, correspondendo a uma taxa de admissão de 3,0 por cento, inferior à que foi estimada para a semana anterior. A mortalidade "por todas as causas" continua "acima do esperado", apesar da "tendência para decréscimo". Segundo os dados da Vigilância de Mortalidade, disponíveis no portal da Direção-Geral de Saúde, registaram-se 3.106 óbitos na semana de 18 a 24 de janeiro, 2.986 entre 25 e 31 de janeiro e 1.886 na semana em curso, que começou a 01 de fevereiro e termina no domingo. 

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente à semana passada, menciona que o excesso de mortes foi observado apenas entre idosos, com 75 ou mais anos, e nas regiões do Norte, Centro e Vale do Tejo, "podendo estar associado ao frio extremo, ao aumento da incidência das infeções respiratórias agudas e à atividade gripal". O Sistema Nacional de Vigilância da Gripe foi ativado em outubro de 2014 e funciona até maio de 2015. 

* O vírus que mais mata em Portugal é o da incompetência política.

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