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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
ADSE perdeu 2.800 beneficiários em 2014 mas mantém resultados positivos
Quase 3.000 funcionários públicos desistiram em 2014
da ADSE, deixando de contribuir mensalmente com 3,5% do salário para
este sistema de protecção, que em 2013 teve um resultado positivo de 55
milhões de euros, informou hoje fonte sindical.
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"No total desistiram da ADSE 2.800 trabalhadores ao longo do ano
passado, e durante o mês de Janeiro deste ano desistiram 180
trabalhadores", disse à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato dos
Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), José Abraão.
José Abraão explicou, no final de uma reunião com o novo director da
ADSE, que a maioria das desistências teve a ver com o aumento do encargo
mensal pois os trabalhadores descontavam 2,25 e passaram a descontar
3,5%.
"Mas foi um erro, pois os trabalhadores devem fazer tudo para
preservar a ADSE, que é um bom subsistema de saúde e em 2013 teve um
superavit [excedente] de 55 milhões de euros", disse o sindicalista,
acrescentando que os resultados de 2014 devem ser superiores.
O SINTAP pediu a reunião ao novo responsável pela ADSE, Carlos
Liberato Baptista, para com ele discutir o futuro da Direção Geral de
Proteção Social dos Funcionários Públicos, que na prática lhes assegura
os cuidados de saúde, comparticipando consultas, exames e medicamentos.
Segundo José Abraão, um dos problemas abordado no encontro foram as
dívidas à ADSE, que rondam os 60 milhões de euros, porque algumas
autarquias, governos regionais e entidades da administração pública não
transferem atempadamente os descontos feitos pelos trabalhadores.
A ADSE depende em termos orçamentais do Ministério da Saúde mas é tutelada pelo Ministério das Finanças.
* Que saldo positivo? É voz corrente que ADSE vai buscar dinheiro aos cofres públicos para pagar as despesas dos beneficiários nos "hospitéis"
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