HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Cristina Vaz Tomé
assume pelouro das Finanças da RTP
Gestora junta-se à equipa já formada por
Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva. Supervisor da empresa quer que a nova
administração entre em funções "o mais rápido possível".
O futuro conselho de administração (CA) da RTP já está
fechado. Cristina Vaz Tomé é o elemento que faltava para completar a
equipa. A gestora, com carreira na KPMG, vai assumir o pelouro
financeiro e o seu nome já recebeu parecer positivo do Ministério das
Finanças.
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A informação foi avançada pelo presidente do Conselho Geral
Independente (CGI), esta quarta-feira na RTP Informação, lembrando que o
parecer das Finanças "é prévio e vinculativo" e confirmando que estas
não colocaram qualquer objecção à escolha.
António Feijó sublinhou a experiência da gestora que, além da KPMG,
foi vice-presidente do Instituto de Investigação Científica Tropical e
exerceu funções num fundo estrutural europeu.
Cristina Vaz Tomé junta-se assim a Gonçalo Reis, ex-administrador da
RTP agora indicado para a presidência da empresa, e a Nuno Artur Silva,
que assumirá a área dos conteúdos. O presidente do CGI revelou ainda que
o fundador das Produções Fictícias abandonará a administração da
produtora e que esta fica impedida de ter qualquer contacto comercial
com a RTP até ao final do mandato. Nuno Artur Silva deixará também o
cargo de 'publisher' no Inimigo Público e a apresentação do programa
"Eixo do Mal" da SIC.
O objectivo do CGI é que a nova administração entre em funções "o
mais rápido possível", para que seja possível dar estabilidade à
empresa, referiu.
Após a renuncia do CA liderado por Alberto da
Ponte, anunciada esta quarta-feira, a nova administração poderá ser
indigitada. António Feijó não quis, no entanto, avançar com uma data
para a conclusão do processo, uma vez que será preciso cumprir ainda
algumas formalidades que não dependem do CGI.
Nomeadamente, o Governo terá ainda de convocar a assembleia geral que
vai formalizar a destituição e os três elementos da futura
administração terão de responder aos deputados em audições parlamentares
que ainda não estão agendadas.
* Temos de dar ao novo trio gestor o benefício da dúvida, têm perfil e curriculum para fazer bom trabalho.
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