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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Empresa de Fátima Lopes pede revitalização mas estilista promete continuar com colecções
"É uma empresa 100% para continuar". Se não fosse,
a Fátima Lopes LDA teria pedido a insolvência. Mas não. A empresa da
estilista pediu a entrada em Processo Especial de Revitalização, em que
negoceia a salvação com os credores, entre os quais o BCP e o Banif.
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Portugal entrou em crise e a moda de
autor, como outros sectores, sofreu com isso. A Fátima Lopes LDA,
empresa da estilista madeirense, não escapou aos problemas. Mas a
empresa quer continuar a funcionar. Por isso, aderiu ao Processo
Especial de Revitalização, o PER, em que vai negociar a sua salvação com
aqueles a quem deve.
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"O PER é um instrumento de revitalização para as empresas que são viáveis mas que atravessam algumas dificuldades. É o caso da Fátima Lopes Lda", indicou Fátima Lopes em declarações ao Negócios. Foi publicado esta quinta-feira, 22 de Janeiro, o despacho de homologação do acordo de revitalização. Ou seja, este pedido já foi aceite pela justiça. O acordo contou com o apoio da Melo (Madeiras), empresa proprietária do edifício onde se encontra a empresa de Fátima Lopes na Rua da Atalaia, em Lisboa.
O entendimento foi feito com a Melo (Madeiras) entre outros credores mas a lista de entidades a quem a sociedade Fátima Lopes LDA deve inclui o BCP, o Banif e o Banco Popular. "A decisão agora publicitada vincula os credores, mesmo aqueles que não hajam participado nas negociações", indica a nota no site do Citius, que dá conta da entrada em PER da empresa.
"Não é surpresa para ninguém as dificuldades que a maior parte das pequenas e médias empresas têm enfrentado nos últimos anos em Portugal. Ora, em altura de crise, a moda de autor não é prioritária e fica para segundo plano. Com o decréscimo das vendas e as despesas fixas efectivas, as dificuldades aparecem", explica a estilista. Daí que a opção tenha sido passar por uma "reestruturação e a revitalização para continuar uma empresa que está no mercado há muitos anos". A Fátima Lopes LDA existe há 22 anos, com a sede na Rua da Atalaia, em Lisboa, há 16. Não foi possível saber quantos funcionários emprega.
Ao Negócios, Fátima Lopes explicou que a empresa, cujo destino das obras é sobretudo para o mercado nacional, é "100% para continuar". A "continuidade da marca" é referida várias vezes pela estilista que também tem outras sociedades.
Para o futuro, contudo, haverá "algumas alterações estratégicas, muita remodelação, mas com muita vontade de fazer cada vez mais e melhor". Certo é que as colecções irão "continuar normalmente", assegurou. Já se está a trabalhar para 2015 e 2016, disse. Se não fosse para manter a actividade, justificou Fátima Lopes, a opção tinha sido a insolvência. O que não aconteceu.
* Torcemos para que a empresa Fátima Lopes LDA recupere da crise em que se encontra, gostamos da louca genialidade das suas colecções e da coragem em se aventurar num caminho difícil.
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"O PER é um instrumento de revitalização para as empresas que são viáveis mas que atravessam algumas dificuldades. É o caso da Fátima Lopes Lda", indicou Fátima Lopes em declarações ao Negócios. Foi publicado esta quinta-feira, 22 de Janeiro, o despacho de homologação do acordo de revitalização. Ou seja, este pedido já foi aceite pela justiça. O acordo contou com o apoio da Melo (Madeiras), empresa proprietária do edifício onde se encontra a empresa de Fátima Lopes na Rua da Atalaia, em Lisboa.
O entendimento foi feito com a Melo (Madeiras) entre outros credores mas a lista de entidades a quem a sociedade Fátima Lopes LDA deve inclui o BCP, o Banif e o Banco Popular. "A decisão agora publicitada vincula os credores, mesmo aqueles que não hajam participado nas negociações", indica a nota no site do Citius, que dá conta da entrada em PER da empresa.
"Não é surpresa para ninguém as dificuldades que a maior parte das pequenas e médias empresas têm enfrentado nos últimos anos em Portugal. Ora, em altura de crise, a moda de autor não é prioritária e fica para segundo plano. Com o decréscimo das vendas e as despesas fixas efectivas, as dificuldades aparecem", explica a estilista. Daí que a opção tenha sido passar por uma "reestruturação e a revitalização para continuar uma empresa que está no mercado há muitos anos". A Fátima Lopes LDA existe há 22 anos, com a sede na Rua da Atalaia, em Lisboa, há 16. Não foi possível saber quantos funcionários emprega.
Ao Negócios, Fátima Lopes explicou que a empresa, cujo destino das obras é sobretudo para o mercado nacional, é "100% para continuar". A "continuidade da marca" é referida várias vezes pela estilista que também tem outras sociedades.
Para o futuro, contudo, haverá "algumas alterações estratégicas, muita remodelação, mas com muita vontade de fazer cada vez mais e melhor". Certo é que as colecções irão "continuar normalmente", assegurou. Já se está a trabalhar para 2015 e 2016, disse. Se não fosse para manter a actividade, justificou Fátima Lopes, a opção tinha sido a insolvência. O que não aconteceu.
* Torcemos para que a empresa Fátima Lopes LDA recupere da crise em que se encontra, gostamos da louca genialidade das suas colecções e da coragem em se aventurar num caminho difícil.
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