HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Madeira é a região com maior percentagem de eco-escolas
O Eco-Escolas, com mais de mil estabelecimentos e
maior percentagem de adesão na Madeira, pediu este ano trabalhos sobre
agricultura biológica, mar ou mobilidade sustentável, disse hoje a sua
coordenadora.
.
"Até ao momento estão registadas 1.220 escolas no projecto Eco-Escolas, em todo o país, envolvendo cerca de 350 mil alunos", revelou à agência Lusa Margarida Gomes, acrescentando que o programa para promover comportamentos sustentáveis entre os jovens está em todos os distritos, em cerca de 230 concelhos.
Este ano, os assuntos propostos são "a agricultura biológica, o mar ou a mobilidade e em torno destes desafios as escolas desenvolvem diversos projectos de forma a trabalhar estes temas, como hortas biológicas e são já mais de 500 as instaladas nas eco-escolas", segundo Margarida Gomes.
A responsável pelo programa falava a propósito do Seminário Nacional Eco-Escolas 2015, que se inicia na sexta-feira, em Monção, uma iniciativa do Agrupamento de Escolas do concelho, da autarquia e da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que gere o projecto em Portugal.
Nos projectos de mobilidade sustentável, os alunos podem destacar a importância da deslocação a pé para a escola ou de aumentar a eficiência energética, por exemplo.
A Região Autónoma da Madeira, onde cerca de 60% dos estabelecimentos de ensino são eco-escolas, regista a maior percentagem de adesão, avançou.
Margarida Gomes explicou, no entanto, que os distritos de Lisboa e Porto "são aqueles que têm maior número de eco-escolas, o que não quer dizer que tenham maior percentagem, já que são as regiões onde há mais escolas".
Assim, "em termos absolutos, será Lisboa e Porto [com maior presença do Eco-Escolas], em termos relativos distingue-se a Região Autónoma da Madeira", porém, "mais de 80% das escolas mantém-se e continuam no programa para o ano seguinte", resumiu.
As eco-escolas têm de tratar temas da gestão do espaço escola, relacionados com os resíduos, água e energia, e em cada ano o projecto solicita a escolha de um destes assunto para ser desenvolvido.
A edição de 2015 tem novidades como o início de um projecto que pretende ligar eco-escolas do país e todos os municípios e integra "a passagem de um testemunho de escola em escola, feito de forma sustentável, a pé ou a cavalo", por exemplo, e "ao mesmo tempo [realiza] um levantamento das condições de mobilidade em torno da escola, depois entregues à câmara municipal", explicou Margarida Gomes.
O programa abrange todos os graus de ensino, desde jardins de infância a estabelecimentos do ensino superior, que actualmente são seis, a que se juntam outros como universidades da terceira idade, centros educativos ou escolas profissionais.
As eco-escolas de todo o mundo têm em comum a metodologia de trabalho, inspirada na Agenda 21 local e água, resíduos e energia são as actividades repetidas em cada uma, a que se juntam temas anuais.
* Já que os adultos insistem em ser predadores sebosos do ambiente, que se sensibilizem os jovens para dar o exemplo.
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"Até ao momento estão registadas 1.220 escolas no projecto Eco-Escolas, em todo o país, envolvendo cerca de 350 mil alunos", revelou à agência Lusa Margarida Gomes, acrescentando que o programa para promover comportamentos sustentáveis entre os jovens está em todos os distritos, em cerca de 230 concelhos.
Este ano, os assuntos propostos são "a agricultura biológica, o mar ou a mobilidade e em torno destes desafios as escolas desenvolvem diversos projectos de forma a trabalhar estes temas, como hortas biológicas e são já mais de 500 as instaladas nas eco-escolas", segundo Margarida Gomes.
A responsável pelo programa falava a propósito do Seminário Nacional Eco-Escolas 2015, que se inicia na sexta-feira, em Monção, uma iniciativa do Agrupamento de Escolas do concelho, da autarquia e da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que gere o projecto em Portugal.
Nos projectos de mobilidade sustentável, os alunos podem destacar a importância da deslocação a pé para a escola ou de aumentar a eficiência energética, por exemplo.
A Região Autónoma da Madeira, onde cerca de 60% dos estabelecimentos de ensino são eco-escolas, regista a maior percentagem de adesão, avançou.
Margarida Gomes explicou, no entanto, que os distritos de Lisboa e Porto "são aqueles que têm maior número de eco-escolas, o que não quer dizer que tenham maior percentagem, já que são as regiões onde há mais escolas".
Assim, "em termos absolutos, será Lisboa e Porto [com maior presença do Eco-Escolas], em termos relativos distingue-se a Região Autónoma da Madeira", porém, "mais de 80% das escolas mantém-se e continuam no programa para o ano seguinte", resumiu.
As eco-escolas têm de tratar temas da gestão do espaço escola, relacionados com os resíduos, água e energia, e em cada ano o projecto solicita a escolha de um destes assunto para ser desenvolvido.
A edição de 2015 tem novidades como o início de um projecto que pretende ligar eco-escolas do país e todos os municípios e integra "a passagem de um testemunho de escola em escola, feito de forma sustentável, a pé ou a cavalo", por exemplo, e "ao mesmo tempo [realiza] um levantamento das condições de mobilidade em torno da escola, depois entregues à câmara municipal", explicou Margarida Gomes.
O programa abrange todos os graus de ensino, desde jardins de infância a estabelecimentos do ensino superior, que actualmente são seis, a que se juntam outros como universidades da terceira idade, centros educativos ou escolas profissionais.
As eco-escolas de todo o mundo têm em comum a metodologia de trabalho, inspirada na Agenda 21 local e água, resíduos e energia são as actividades repetidas em cada uma, a que se juntam temas anuais.
* Já que os adultos insistem em ser predadores sebosos do ambiente, que se sensibilizem os jovens para dar o exemplo.
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