HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Juíza sem provas de que livro sobre Maddie "destruiu" os pais
Uma
juíza do Palácio da Justiça de Lisboa considerou, esta quarta-feira,
que o casal McCann não sofreu danos por causa da publicação do livro "A
verdade da mentira", da autoria de Gonçalo Amaral, onde o
ex--coordenador da PJ defende a responsabilidade de Kate e Gerry no
desaparecimento da filha.
.
A juíza Emília Melo e Castro,
na apreciação dos quesitos do processo cível intentado por Kate e Gerry
McCann a Gonçalo Amaral pela publicação do livro "Maddie, a verdade da
mentira", diz, no despacho a que o JN teve acesso, que "não foi feita
prova de que os autores Kate e Gerald McCann se encontrem destruídos dos
pontos de vista moral, social e ético", com a publicação do livro
Reconhecendo que o casal britânico sentiu "raiva, desespero e angústia", a magistrada diz não ser possível, "a partir da prova disponível, discernir" se os alegados danos imputados a Gonçalo Amaral sejam "consequência do desaparecimento de Madeleine" ou "efeito do livro".
Melo e Castro adiantou que "do ponto de vista familiar a prova revelou um esforço bem sucedido de coesão" do casal. Considerou também que "do ponto de vista sentimental/emocional não é credível que as sequelas dos factos destes autos vão ao ponto da destruição ou muito para além da dor provocada pelo desaparecimento da filha dos referidos autores".
Já Gonçalo Amaral, disse ao JN estar satisfeito com a decisão da magistrada, salientando que "o que esteve em causa foi provar ou não factos".
* O casal McCann anda há anos na cruzada da vitimização, felizmente há uma juíza chamada Emília Melo e Castro que não embarcou em pieguices.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário