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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Morreu a cara mais conhecida
da meteorologia em Portugal
O meteorologista morreu esta segunda-feira, anunciou o IPMA.
O meteorologista Anthímio de Azevedo morreu esta segunda-feira, aos 88 anos, informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA lembra que Anthímio de Azevedo foi "um dos maiores profissionais portugueses de meteorologia e grande divulgador da meteorologia e da física do clima", e diz que o seu desaparecimento "deixa a meteorologia nacional de luto".
O colega Costa Alves lembra a "maneira muito especial" de comunicar do seu colega Anthímio de Azevedo. "É um marco da entrada da meteorologia na informação pública televisiva", disse à agência Lusa, lembrando que, quando se tornou meteorologista, foi recebido na profissão pela geração de que fazia parte Anthímio de Azevedo.
"Quando entramos sentimos o ambiente positivo gerado pelos que já estão na profissão, que nos abrem caminhos, que nos ensinam", acrescentou, adiantando que viria mais tarde a fazer equipa com Anthímio de Azevedo, nos serviços meteorológicos na estação de televisão privada TVI. Dessa altura recorda "a sua maneira especial de ser, a forma como publicamente apresentava a sua análise dos acontecimentos meteorológicos, a sua expressividade e a capacidade de alcançar quem o via e ouvia", sublinhou.
Anthímio José de Azevedo nasceu em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, Açores, a 27 de Abril de 1926. Frequentou o Liceu Antero de Quental e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde se formou em Ciências Geofísicas.
Este homem das ciências e, em particular, da meteorologia, tornou-se conhecido de quase todos os portugueses quando começou a entrar pelas suas casas, através do pequeno ecrã: em 1964 começou a apresentar o boletim meteorológico na RTP e era ele que dizia ao país que tempo ia fazer no dia seguinte - uma atividades que manteve, com algumas interrupções, até 1990.
Fez o seu percurso profissional no Serviço Meteorológico Nacional e no Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, antecessores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. O último cargo institucional que ocupou foi o de diretor do serviço de meteorologia dos Açores, de onde era natural.
Depois de aposentado, manteve a sua atividade de divulgação das previsões meteorológicas, nomeadamente na estação privada de televisão TVI (1992 - 1996). Dedicou-se ainda à escrita e tradução de livros científicos, com foco na meteorologia e climatologia e interesse particular pelos fenómenos de tempo adverso e mudanças climáticas.
* Um homem que nos anunciava a borrasca e continuávamos a gostar dele. Um cidadão.
O IPMA lembra que Anthímio de Azevedo foi "um dos maiores profissionais portugueses de meteorologia e grande divulgador da meteorologia e da física do clima", e diz que o seu desaparecimento "deixa a meteorologia nacional de luto".
O colega Costa Alves lembra a "maneira muito especial" de comunicar do seu colega Anthímio de Azevedo. "É um marco da entrada da meteorologia na informação pública televisiva", disse à agência Lusa, lembrando que, quando se tornou meteorologista, foi recebido na profissão pela geração de que fazia parte Anthímio de Azevedo.
"Quando entramos sentimos o ambiente positivo gerado pelos que já estão na profissão, que nos abrem caminhos, que nos ensinam", acrescentou, adiantando que viria mais tarde a fazer equipa com Anthímio de Azevedo, nos serviços meteorológicos na estação de televisão privada TVI. Dessa altura recorda "a sua maneira especial de ser, a forma como publicamente apresentava a sua análise dos acontecimentos meteorológicos, a sua expressividade e a capacidade de alcançar quem o via e ouvia", sublinhou.
Anthímio José de Azevedo nasceu em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, Açores, a 27 de Abril de 1926. Frequentou o Liceu Antero de Quental e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde se formou em Ciências Geofísicas.
Este homem das ciências e, em particular, da meteorologia, tornou-se conhecido de quase todos os portugueses quando começou a entrar pelas suas casas, através do pequeno ecrã: em 1964 começou a apresentar o boletim meteorológico na RTP e era ele que dizia ao país que tempo ia fazer no dia seguinte - uma atividades que manteve, com algumas interrupções, até 1990.
Fez o seu percurso profissional no Serviço Meteorológico Nacional e no Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, antecessores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. O último cargo institucional que ocupou foi o de diretor do serviço de meteorologia dos Açores, de onde era natural.
Depois de aposentado, manteve a sua atividade de divulgação das previsões meteorológicas, nomeadamente na estação privada de televisão TVI (1992 - 1996). Dedicou-se ainda à escrita e tradução de livros científicos, com foco na meteorologia e climatologia e interesse particular pelos fenómenos de tempo adverso e mudanças climáticas.
* Um homem que nos anunciava a borrasca e continuávamos a gostar dele. Um cidadão.
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