28/04/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Insolvências baixam 16% 
no primeiro trimestre 

O número de insolvências de empresas em Portugal foi de 1.440 no primeiro trimestre de 2014, o que representa uma descida de 16% face ao mesmo período de 2013, indica uma análise da Cosec, divulgada hoje em comunicado.
A construção continua a ser o sector mais atingido, representando 26% do número total de insolvências nos primeiros três meses deste ano, apesar de beneficiar de uma descida de 17% face ao primeiro trimestre do ano passado.


Em termos de importância, seguem-se os serviços, com um peso de 20% no total de insolvências e menos 3% de casos registados em termos homólogos, e o sector do retalho, que representou 16% do número de insolvências.

De acordo com a análise divulgada pela Cosec, empresa seguradora nos ramos de seguro de créditos e caução, o sector do retalho é também aquele que regista uma maior queda no número de insolvências, com uma descida de 21% face ao primeiro trimestre do ano passado.

A administradora da Cosec Berta Dias da Cunha considera que os dados destes primeiros três meses vêm confirmar as expectativas da empresa "de melhoria do indicador após o elevado número de insolvências registadas nos últimos anos".

Citada no comunicado, a administradora diz também que se mantém "uma expectativa positiva para os indicadores para este ano".

Em termos geográficos, destacam-se Lisboa, Porto e Braga como os distritos com maior número de insolvências ocorridas, com 26% do total, 21,3% e 10,8%, respectivamente. Em contraste surge o distrito de Beja, com apenas 0,2% do número de casos registados.

Em termos de dimensão, as microempresas foram as mais afectadas pelas situações de insolvência, uma vez que representam 66% das situações ocorridas no primeiro trimestre deste ano.

Ainda de acordo com uma análise mais pormenorizada feita pela Cosec, por subsectores, dentro da construção o maior número de insolvências deu-se na construção de edifícios (residenciais e não residenciais), que representou 42% do total de casos neste sector.

No que respeita aos serviços, é no subsector de restauração e hotelaria que se continuou a dar o maior número de insolvências (36%), destacando-se ainda o subsector saúde, com 12%. Do lado contrário, estão as empresas de turismo, de serviços financeiros e de publicidade e comunicação, com 3% e 4% das insolvências no sector, respectivamente.

No retalho foi o comércio de têxteis e calçado o mais afectado pelas insolvências neste primeiro trimestre, com cerca de 22% do sector, seguido pelos bens industriais, com 21%. As empresas vendedoras de produtos de uso doméstico foram as menos afectadas (4% do total).

* É uma notícia boa mas alvo de reparo, ao ritmo do número de insolvências  de 2012 e 2013 ficaríamos sem empresas num instante, as que existem, ainda em risco de falir, por serem já em menor número, têm um pouco mais de tempo.
Os dados não constituem indicador sólido de recuperação



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