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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Governo acaba com incentivos fiscais
nos carros de serviço
Orçamento do Estado para 2014 contempla um pacote
de cortes de 1.300 milhões de euros. Entre as medidas adicionais está a
alteração nas taxas sobre os carros de serviço, o corte nas pensões de
sobrevivência, taxas na energia, e alargamento da tabela remuneratória
única da Função Pública a todo o sector empresarial do Estado.
A estação de rádio, que cita o texto revisto do memorando de
entendimento com a troika, identifica várias das medidas que o Governo
pretende implementar, sendo que algumas dizem respeito às “pequenas e
médias poupanças” que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas referiu na
semana passada, mas não identificou. No documento o Executivo assume que
“só com essas medidas adicionais será possível atingir um défice de 4%
em 2014”.
Através do corte nas pensões de sobrevivência, noticiado no Domingo e
já confirmado pelo Governo, o corte de despesa será de 100 milhões de
euros.
Segundo a TSF, o Governo vai acabar com os incentivos fiscais sobre
os chamados carros de serviço, automóveis que as empresas entregam a
quadros médios e superiores e que funcionam como uma espécie de
suplemento do salário. A revisão destas taxas deverá gerar 200 milhões
de euros.
Na aplicação de uma taxa sobre as produtoras de energia o Governo
conta arrecadar mais 100 milhões de euros e o alargamento da tabela
remuneratória única da Função Pública e a tabela de suplementos a todo o
sector empresarial do Estado, deve render 220 milhões.
Segundo a TSF, há ainda várias medidas cujo impacto não está
estimado, uma vez que estão ainda a ser alvo de negociação entre o
Governo e a troika. Entre elas está o corte na despesa dos ministérios e
a criação de novas taxas ambientais.
* O assalto continua, somos um país pobre com uma minoria de ricaços e lacaios que usufruem de automóvel com impostos mais baratos, é a "ingenharia" do novo riquismo.
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