07/10/2013

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HOJE NO
  "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo acaba com incentivos fiscais 
nos carros de serviço

Orçamento do Estado para 2014 contempla um pacote de cortes de 1.300 milhões de euros. Entre as medidas adicionais está a alteração nas taxas sobre os carros de serviço, o corte nas pensões de sobrevivência, taxas na energia, e alargamento da tabela remuneratória única da Função Pública a todo o sector empresarial do Estado.

O Governo delineou um conjunto de medidas adicionais para incluir no Orçamento do Estado para 2014, que prevê poupanças de 1,3 mil milhões de euros, o equivalente a 0,8% do PIB, noticia a TSF esta segunda-feira.

A estação de rádio, que cita o texto revisto do memorando de entendimento com a troika, identifica várias das medidas que o Governo pretende implementar, sendo que algumas dizem respeito às “pequenas e médias poupanças” que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas referiu na semana passada, mas não identificou. No documento o Executivo assume que “só com essas medidas adicionais será possível atingir um défice de 4% em 2014”.

Através do corte nas pensões de sobrevivência, noticiado no Domingo e já confirmado pelo Governo, o corte de despesa será de 100 milhões de euros.

Segundo a TSF, o Governo vai acabar com os incentivos fiscais sobre os chamados carros de serviço, automóveis que as empresas entregam a quadros médios e superiores e que funcionam como uma espécie de suplemento do salário. A revisão destas taxas deverá gerar 200 milhões de euros.

Na aplicação de uma taxa sobre as produtoras de energia o Governo conta arrecadar mais 100 milhões de euros e o alargamento da tabela remuneratória única da Função Pública e a tabela de suplementos a todo o sector empresarial do Estado, deve render 220 milhões.

Segundo a TSF, há ainda várias medidas cujo impacto não está estimado, uma vez que estão ainda a ser alvo de negociação entre o Governo e a troika. Entre elas está o corte na despesa dos ministérios e a criação de novas taxas ambientais.

* O assalto continua, somos um país pobre com uma minoria de ricaços e lacaios que usufruem de automóvel com impostos mais baratos, é a "ingenharia" do novo riquismo.

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