HOJE NO
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Rendas sobem 0,99% em 2014,
o aumento mais baixo dos
últimos dois anos
O valor das rendas deverá subir 0,99% em 2014, o aumento mais baixo
dos últimos dois anos, de acordo com os números da inflação dos últimos
12 meses até agosto já divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE).
De acordo com um decreto-lei hoje publicado em Diário da
República, nos últimos 12 meses até agosto, a variação do índice de
preços excluindo a habitação foi de 0,99%, valor que serve de base ao
coeficiente utilizado para a atualização anual das rendas, ao abrigo do
Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).
Assim, o aumento do
valor das rendas para 2014, que se aplica tanto ao meio urbano como ao
meio rural, será o mais baixo dos últimos dois anos: em 2013, o aumento
da atualização das rendas foi de 3,36% e, em 2012, foi de 3,19%. No
entanto, em 2011, o valor da atualização foi mais elevado (de 0,3%) do
que será para o ano.
O NRAU estipula que o INE é que tem a
responsabilidade de apurar o coeficiente de atualização de rendas, e que
tem de contar de um aviso a publicar em Diário da República até 30 de
outubro de cada ano para se tornar efetivo.
Para se calcular o
montante a pagar em 2013, o valor da renda (em euros) deverá ser
multiplicado por 1,0099%. Ou seja, por cada 100 euros de renda, em 2012,
os inquilinos deverão pagar mais 0,99 euros.
Por exemplo, uma renda mensal de 500 euros deverá ser aumentada em 4,95 euros no próximo ano.
De
acordo com a lei do arrendamento, a primeira atualização pode ser
exigida um ano após a vigência do contrato, e as seguintes um ano depois
da atualização prévia, tendo o senhorio de comunicar por escrito, com
uma antecedência mínima de 30 dias o coeficiente de atualização e a nova
renda que resulta deste cálculo.
As rendas anteriores a 1990,
contudo, foram atualizadas a partir de novembro, segundo a nova lei do
arrendamento, que permite aumentar as rendas mais antigas através de um
processo de negociação entre senhorio e inquilino.
A liberalização
do mercado de arrendamento era uma das exigências da 'troika', que
espera, assim, poder aumentar a oferta de imóveis para arrendar,
contribuindo para a mobilidade dos trabalhadores.
* Apesar do ligeiro aumento do valor da renda, não se espera grande subida no mercado de arrendamento.
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