HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Licenciatura de Miguel Relvas leva Universidade Lusófona a julgamento
O
Ministério Público instaurou um processo no Tribunal Administrativo de
Lisboa contra a Universidade Lusófona, por causa da licenciatura do
ex-ministro Miguel Relvas.
A ação do Ministério Público (MP)
deu entrada na quarta-feira e que já foi distribuída à Unidade Orgânica
3, disse à Lusa fonte do Tribunal Administrativo de Lisboa.
Miguel
Relvas não é réu nesta ação administrativa, mas figura como
contra-interessado, podendo ser envolvido em função da relação com os
factos aludidos na queixa, de acordo com o código administrativo.
A
decisão do MP em remeter para o tribunal surgiu na sequência do
relatório da Inspeção-geral da Educação e Ciência (IGEC) relativo ao
"Caso Lusófona", no qual era proposta a declaração de nulidade da
licenciatura do ministro Miguel Relvas.
Em abril, o processo da
IGEC foi recebido pelo Ministério Público no Tribunal Administrativo de
Lisboa, a quem coube analisar o documento com vista a eventual
procedimento judicial.
No relatório entregue ao ministro da
Educação, a IGEC defendia que existe "prova documental de que uma
classificação de um aluno não resultou, como devia, da realização de
exame escrito".
Em causa está o facto de Miguel Relvas ter feito a
cadeira de "Introdução ao Pensamento Contemporâneo", com apenas uma
"discussão oral de sete artigos de jornal" de sua autoria, apesar de o
regulamento interno da universidade exigir um exame escrito.
O
caso da licenciatura de Miguel Relvas começou a dar polémica por causa
do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona, no ano
letivo 2006/2007.
* A novela do absolutista Miguel.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário