26/06/2013

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HOJE NO

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Estradas de Portugal amplia a sua rede 
e baixa custos de conservação

O secretário de Estado Sérgio Silva Monteiro disse hoje, em Coimbra, que a empresa Estradas de Portugal (EP) conseguiu ampliar a extensão da rede de vias sob sua gestão e baixar o custo da respetiva conservação corrente.
O NEGÓCIO...

Ao tomar “para si a responsabilidade de alguns troços [de estradas] que estavam subconcessionados”, a EP ficou com “uma maior rede sob gestão” e “um custo menor na conservação corrente” dessas mesmas vias, sublinhou o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
O regresso da EP “ao controlo sobre o território que tinha sob gestão” gerou “alguma discussão no momento em que aconteceu”, mas “é desta forma, paulatinamente, que nós vamos fazendo a consolidação das contas públicas e a reforma do Estado”, sustentou Sérgio Monteiro, classificando o exemplo desta empresa pública, como “um caso muito virtuoso e que tem um amplo consenso” da sociedade.

O governante falava aos jornalistas, depois de ter participado numa reunião descentralizada da administração da EP e à margem das sessões de inauguração da remodelação das instalações do Centro Operacional Centro Norte/Delegação Regional de Coimbra da EP (que passaram a ficar concentradas num único espaço, em Antanhol) e da apresentação dos contratos de conservação corrente das estradas sob gestão da empresa, para o período compreendido entre 2013 e 2016.
Aqueles contratos, que implicam o lançamento de 18 “concursos de caráter distrital”, abrangendo cerca de 14 mil quilómetros de estradas, envolvem um investimento global da ordem dos 141 milhões de euros, revelou o presidente da EP, António Ramalho.

O concurso público daqueles contratos será lançado em julho e a adjudicação dos trabalhos em novembro deste ano, foi igualmente anunciado.
As decisões da administração da EP, em relação à conservação corrente da rede de estradas, “mostram que é possível ter graus de liberdade aumentados pelo facto de se fazerem renegociações e ganhos de eficiência”, sustentou Sérgio Monteiro.
Além disso, sublinhou, também dão “visibilidade ao setor da construção relativamente aquilo que pode ser feito no futuro pela EP, em termos de conservação corrente”, afirmou o secretário de Estado, considerando que “isto permite às pequenas e médias empresas de proximidade, em cada distrito, saber com o que contam da intervenção da EP e, com isso, planearem os seus meios técnicos e humanos, evitando desperdícios”.

Esta estratégia “faz parte não só do compromisso para a construção e imobiliário que o Governo assinou”, mas também de “uma nova forma de relacionamento entre o Estado e as suas empresas e as entidades privadas que lhes prestam serviços”, salientou.
Instado pelos jornalistas a pronunciar-se sobre o Metro Mondego (MM), Sérgio Monteiro, reconhecendo que a sua “tutela é vasta”, escusou-se a responder, alegando querer “cingir-se” aos motivos que o levaram a deslocar-se a Coimbra.

O projeto MM visa a instalação de um metropolitano ligeiro de superfície em Coimbra e no ramal ferroviário da Lousã, fora de funcionamento desde final de 2009, no âmbito das obras entretanto ali iniciadas e na sequência das quais foram removidos os carris.

* O sr. secretário de Estado está a tentar tapar o sol (passivo da EP) com uma peneira ao mesmo tempo que atira areia para os olhos dos portugueses. Mesmo com "engenharia" financeira queremos ver as contas do exercício de 2013.

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