HOJE NO
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Estradas de Portugal amplia a sua rede
e baixa custos de conservação
O secretário de Estado Sérgio Silva Monteiro disse hoje, em Coimbra,
que a empresa Estradas de Portugal (EP) conseguiu ampliar a extensão da
rede de vias sob sua gestão e baixar o custo da respetiva conservação
corrente.
O NEGÓCIO... |
Ao tomar “para si a responsabilidade de alguns troços
[de estradas] que estavam subconcessionados”, a EP ficou com “uma maior
rede sob gestão” e “um custo menor na conservação corrente” dessas
mesmas vias, sublinhou o secretário de Estado das Obras Públicas,
Transportes e Comunicações.
O regresso da EP “ao controlo sobre o
território que tinha sob gestão” gerou “alguma discussão no momento em
que aconteceu”, mas “é desta forma, paulatinamente, que nós vamos
fazendo a consolidação das contas públicas e a reforma do Estado”,
sustentou Sérgio Monteiro, classificando o exemplo desta empresa
pública, como “um caso muito virtuoso e que tem um amplo consenso” da
sociedade.
O governante falava aos jornalistas, depois de ter
participado numa reunião descentralizada da administração da EP e à
margem das sessões de inauguração da remodelação das instalações do
Centro Operacional Centro Norte/Delegação Regional de Coimbra da EP (que
passaram a ficar concentradas num único espaço, em Antanhol) e da
apresentação dos contratos de conservação corrente das estradas sob
gestão da empresa, para o período compreendido entre 2013 e 2016.
Aqueles
contratos, que implicam o lançamento de 18 “concursos de caráter
distrital”, abrangendo cerca de 14 mil quilómetros de estradas, envolvem
um investimento global da ordem dos 141 milhões de euros, revelou o
presidente da EP, António Ramalho.
O concurso público daqueles
contratos será lançado em julho e a adjudicação dos trabalhos em
novembro deste ano, foi igualmente anunciado.
As decisões da
administração da EP, em relação à conservação corrente da rede de
estradas, “mostram que é possível ter graus de liberdade aumentados pelo
facto de se fazerem renegociações e ganhos de eficiência”, sustentou
Sérgio Monteiro.
Além disso, sublinhou, também dão “visibilidade
ao setor da construção relativamente aquilo que pode ser feito no futuro
pela EP, em termos de conservação corrente”, afirmou o secretário de
Estado, considerando que “isto permite às pequenas e médias empresas de
proximidade, em cada distrito, saber com o que contam da intervenção da
EP e, com isso, planearem os seus meios técnicos e humanos, evitando
desperdícios”.
Esta estratégia “faz parte não só do compromisso
para a construção e imobiliário que o Governo assinou”, mas também de
“uma nova forma de relacionamento entre o Estado e as suas empresas e as
entidades privadas que lhes prestam serviços”, salientou.
Instado
pelos jornalistas a pronunciar-se sobre o Metro Mondego (MM), Sérgio
Monteiro, reconhecendo que a sua “tutela é vasta”, escusou-se a
responder, alegando querer “cingir-se” aos motivos que o levaram a
deslocar-se a Coimbra.
O projeto MM visa a instalação de um
metropolitano ligeiro de superfície em Coimbra e no ramal ferroviário da
Lousã, fora de funcionamento desde final de 2009, no âmbito das obras
entretanto ali iniciadas e na sequência das quais foram removidos os
carris.
* O sr. secretário de Estado está a tentar tapar o sol (passivo da EP) com uma peneira ao mesmo tempo que atira areia para os olhos dos portugueses. Mesmo com "engenharia" financeira queremos ver as contas do exercício de 2013.
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