HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ex-governante aproveita
supercrédito fiscal
supercrédito fiscal
Paulo Júlio, ex-secretário que liderou a reforma das freguesias, lidera
investimento de nove milhões de euros na empresa Frijobel, que processa
pescado. Afasta o regresso ao Executivo e considera os custos de energia
e os impostos retiram competitividade.
O ex-secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa saiu do Governo e assumiu a liderança da Frijobel, empresa de processamento de pescado que vai investir nove milhões de euros na ampliação da unidade industrial em Penela, distrito de Coimbra.
O ex-secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa saiu do Governo e assumiu a liderança da Frijobel, empresa de processamento de pescado que vai investir nove milhões de euros na ampliação da unidade industrial em Penela, distrito de Coimbra.
Acredita que este projeto "encaixa" no crédito fiscal introduzido pelo
Governo. Salienta, em entrevista ao "Jornal de Negócios",
que é preciso olhar para o que se está a passar nas SCUT, "que estão
vazias por todo o país". Diz que este seria um dos problemas que
atacaria se voltasse ao Governo (hipótese que descarta), a par da
faturas demasiado altas de combustíveis e eletricidade, que "retiram 2 a
3% de competitividade às empresas nacionais" e das cargas fiscais
demasiado altas.
* Há umas semanas dissemos neste blogue que a nova "barbie" de Vitor Gaspar tinha siso encomendada e os destinatários surgiriam, eis o primeiro, amigo de Relvas.
ADITAMENTO
Ministério Público:
Decisão que ilibou Paulo Júlio do crime
de prevaricação foi ligeira na análise
Recurso para a Relação tece duras críticas à
decisão judicial que ilibou o ex-secretário de Estado da Administração
Local, acusado de alegado favorecimento a um primo
A decisão judicial que conduziu ao
arquivamento do processo em que Paulo Júlio estava acusado de um alegado
crime de prevaricação foi de uma "insustentável ligueireza na análise
dos diversos documentos e depoimentos recolhidos, contendo mesmo
incorrecções", escreve o Ministério Público no recurso entretanto
apresentado junto do tribunal da Relação de Coimbra.
O recurso, citado hoje pelo jornal Público, sustenta que a juiza de instrução acolheu a versão do arguido "de
forma acrítica" e volta a questionar, ponto por ponto, os factos que
estavam em causa, mas pelos quais Paulo Júlio acabaria por não ser
julgado porque o tribunal considerou não ter encontrado os indícios
necessários.
O ex-secretário de Estado, que entretanto apresentou a sua demissão,
foi investigado por alegadamente ter pretendido beneficiar um primo num
concurso para chefe de divisão da Câmara de Penela em 2008, quando
presidia à autarquia.
18/06/13
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