HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministro anuncia estudo sobre efeitos
da crise na saúde dos portugueses
O
ministro da Saúde, Paulo Macedo, comprometeu-se esta quarta-feira a
fazer um estudo alargado sobre os efeitos da crise económica e
financeira na saúde dos portugueses.
"Nós achamos que, independentemente
de estudos setoriais, temos de fazer um estudo mais alargado sobre o
impacto da crise e vamos fazê-lo", declarou aos jornalistas no final de
uma visita ao laboratório militar em Lisboa.
Paulo Macedo referiu
no entanto que estão já a ser concluídos dois estudos mais específicos,
um sobre o aumento das taxas moderadoras e outro sobre o impacto da
crise na saúde mental.
O Observatório Português
dos Sistemas de Saúde acusou a tutela de ainda não ter feito um
diagnóstico oficial aos efeitos da crise na saúde dos portugueses, no
Relatório Primavera 2013.
Intitulado "Duas faces da saúde", o
documento apresenta os dois mundos que os autores afirmam existir: O
"oficial, dos poderes", em que "as coisas vão mais ou menos bem,
previsivelmente melhorando a curto prazo, malgrado os cortes orçamentais
superiores ao exigido pela troika e a ausência de estratégia de
resposta às consequências da crise na saúde da população" e o "da
experiência real das pessoas".
Para o Observatório Português dos
Sistemas de Saúde (OPSS), "são visíveis os efeitos da crise - pouco
monitorizados e avaliados -- na saúde da população, mas também no
sistema de saúde".
Em resposta ao relatório do Observatório, o
ministro declarou hoje aos jornalistas que ele próprio já disse no
passado que "a crise tem um efeito direto sobre a saúde dos
portugueses".
"Se há mais desemprego, se há menos posses
económicas, obviamente que a saúde, em termos médios, a prazo, se
ressente. O que cabe a qualquer Governo, designadamente em países em
situação de emergência e que estão intervencionados, é minorar essas
consequências", afirmou Paulo Macedo.
A baixa do preço dos
medicamentos e o aumento do número de isenções de taxas moderadoras são,
para o ministro, alguns dos exemplos das intervenções para minimizar os
efeitos da crise.
* É preciso um estudo que preconize qual o modo de devolver Portugal aos portugueses, o país está refém dos eurocratas e dos actuais políticos que vivem da intriga.
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