HOJE NO
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Confap vê com preocupação governo cobrar actividades extra-curriculares
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) vê “com
muita preocupação” a hipótese de o Governo passar a cobrar aos pais
metade das horas das atividades extra curriculares, que permitem manter
as crianças nas escolas até às 17:30.
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) reagia
assim à manchete do Diário de Notícias, que hoje que o governo está a
ponderar cobrar às famílias metade das duas horas atualmente preenchidas
pelas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do 1.º ciclo
(antiga escola primária).
“Vejo isto tudo com muita preocupação. Há cada vez menos
disponibilidade por parte das famílias para cuidarem dos seus filhos e
foi um avanço poder ter numa instituição como a escola um parceiro que
colabora na educação e no cuidar das crianças”, afirmou hoje o
presidente da Confap, em declarações à agência Lusa.
Jorge Ascensão lembrou que “foi isso que se conseguiu com as
atividades de enriquecimento curricular, em que se pretendia ter a
escola aberta mais tempo”.
O presidente da Confap afirmou ter tido, da parte do Ministério da
Educação, "a garantia” de que a hipótese avançada hoje pelo Diário de
Notícias "é especulação” e que “está a ser estudado o novo modelo de
funcionamento das AEC”.
“Espero que haja algum bom senso e que essa medida seja apenas uma
ideia a estudar. Não me parece ser essa a forma correta, não é aí que o
Orçamento do Estado vai folgar”, afirmou.
Jorge Ascensão refere que, caso esta hipótese aconteça de facto, “vai colocar-se uma maior pressão financeira às famílias”.
“Isto é mais um imposto que se está a colocar às famílias, para que
elas possam ter a educação e a escola que até agora tinham
gratuitamente”, disse.
O dirigente percebe que “há aqui dificuldades financeiras”, mas
considera que, a ser seguido, “este caminho é errado”, porque “não está a
ver-se a educação como um investimento e estão a ser criadas aqui
algumas dificuldades”.
“O que provavelmente vai acontecer a muitas famílias é que as
crianças vão sair da escola nesse tempo em que vão ter que pagar”,
referiu ainda.
* Estas horas extra-curriculares são uma excelente oferta do Estado, não deste governo, aos pais.
Entendemos que quem pode pagar deve fazê-lo para minimizar custos, porque não é um direito ter horários prolongados nas escolas.
E ainda há a questão de meninos que têm telemoveis porque os pais criaram essa necessidade nas crianças, tomam o pequeno almoço na rua e em vez de almoçarem na cantina da escola vão à fast food que fica em frente, dizem os pais destes anjinhos que não têm dinheiro, mas se calhar têm em casa a sport TV, é preciso optar!!!!
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