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Mais de oito mil crianças
e jovens em instituições
Um total de 8557 crianças e jovens estavam em 2012 em instituições de
acolhimento ao cuidado do Estado, a maioria entre os 12 e os 17 anos,
segundo o relatório anual da Segurança Social entregue esta sexta-feira
na Assembleia da República.
De acordo com o Relatório de Caracterização Anual da
Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens a que a Lusa teve acesso,
6268 iniciaram o acolhimento em anos anteriores.
Um total de 2289
crianças e jovens iniciou o acolhimento em 2012, mais 177 que em 2011 o
que representa um aumento de entradas de 7,7% no sistema de
acolhimento.
O relatório indica que o número global de crianças
institucionalizadas em Portugal reduziu 4,3% em relação a 2011, ano em
que estavam 8938 a cargo do Estado.
O número de crianças e jovens
que entraram no sistema de acolhimento foi inferior ao número dos que
saíram do sistema. Em 2012 deixaram de estar institucionalizadas 2590
crianças e jovens dos quais 872 cessaram o acolhimento no mesmo ano em
que o iniciaram.
Quarenta e nove por cento das crianças que estiveram em situação de acolhimento menos de um ano têm até 11 anos de idade.
Ainda
segundo o relatório, em 47,6% dos casos as crianças e jovens
regressaram à família nuclear, 17% foram integrados em família candidata
à adoção, 16% teve reintegração junto de outros familiares, 7,1% foi
viver sozinho e 4% teve integração em agregado familiar considerado
idóneo.
Numa análise comparada dos anos 2006 a 2012, o relatório
revela uma diminuição de 30,1 por cento do número de crianças e jovens
em situação de acolhimento.
Em 2006 estavam em instituições de
acolhimento 12245 crianças e jovens, em 2007 o número desceu para os
11362, em 2008 para 9956, em 2009 para 9563, em 2010 para 9136, em 2011
para 8938 e em 2012 para 8557.
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- Há que desburocratizar os processos de adopção sem aligeirar critérios de avaliação.
- Pessoas do mesmo sexo serão tão bons pais como um casal heterosexual.
- Os números apresentados revelam melhorias.
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