05/04/2013

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HOJE NO

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Agricultor ribatejano descobre 
263 cheques de Sócrates 

Um agricultor encontrou uma dezena de livros de cheques por usar de José Sócrates e de outros familiares numa quinta no Ribatejo revelou, esta sexta-feira, o "Sol".
Segundo o jornal, esta descoberta foi feita por Nuno Caçador numa escrivaninha onde numa gaveta trancada estavam 1.273 cheques, todos em branco e guardados ainda nos respectivos envelopes de origem, a maioria por abrir e nos mais variados bancos: BES, Fonsecas e Burnay, Totta & Açores e Banco Português do Atlântico.
Dos 1.273 cheques, 263 são de uma conta de José Sócrates no Totta, 110 são de uma conta do tio, António Pinto de Sousa, e 75 de uma conta da irmã, Ana Maria. À época (1991), Sócrates era deputado e cortara o vínculo à Sovenco, empresa na área dos combustíveis, na Amadora, que fundara com Armando Vara, entre outros sócios.

Recorde-se que, na entrevista à RTP, Sócrates assegurou aos portugueses nunca ter tido acções nem offshores e de ser, precisamente há 25 anos, senhor de "uma única conta, na Caixa Geral de Depósitos". E, uma vez que nunca fez poupanças, foi obrigado a contrair um empréstimo na Caixa para fazer um mestrado em Paris.
De acordo com o mesmo jornal, a escrivaninha onde foi feita esta descoberta pertencia à família paterna de José Sócrates.

O "Sol" adianta ainda que, os cheques são sequenciais, o que revela que foram requisitados na mesma data, ou seja, foram pedidos "por atacado". No caso de José Sócrates, a conta no Totta & Açores podia ser movimentada por outra pessoa e, pela numeração dos 263 cheques, conclui-se que o ex-primeiro-ministro chegou a ter na sua posse um total de 500 cheques.
Contactado pelo jornal, revisores oficiais de contas e fontes  da banca consideram esta situação insólita.

* Já se desconfiava do embuste que era a "única conta" mas um homem vulgar tem de recorrer a vários tipos de embuste, tais como fazer exames ao domingo e por fax.
Lamentável é gente tão básica alcançar cargos de grande responsabilidade.

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