HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Seguro deu "uma boa orientação"
A decisão judicial que impede Luís Filipe Menezes de se candidatar à Câmara do Porto “fragiliza a autoridade política dos partidos que estão a insistir em candidatar autarcas em final do terceiro mandato consecutivo”, considerou hoje o presidente do PS/Porto.
José Luís Carneiro, presidente da federação distrital do PS/Porto, afirmou que “não compete aos poderes políticos comentar decisões da justiça”, salientando que, todavia, a indicação dada pelo secretário-geral do PS “foi uma boa orientação e felizmente, para o PS, está a ser seguida por todo o país”.
Carneiro lembrou que António José Seguro “orientou no sentido de que um autarca em final de exercício de três mandatos não deve ser candidato”.
Para José Luís Carneiro, essa indicação política “deve orientar estrategicamente as candidaturas às presidências de juntas de freguesia”. Por força da agregação de freguesias, disse, “pode haver o entendimento de alguns que podem ser candidatos”.
No Porto, salientou, “devemos seguir o mesmo princípio para todas as candidaturas”.
Os juízos cíveis do Porto deram provimento à providência cautelar interposta pelo Movimento Revolução Branca (MRB), considerando que Luís Filipe Menezes está impossibilitado de se candidatar pelo PSD à presidência da Câmara do Porto.
* Da esquerda à direita os analistas deste país deram as mãos e andam a tratar de zurzir em António José Seguro, lembramos:
- Os ministros maiores do actual governo vinham com uma auréola de sumidade e são um fracasso absoluto, a folha de excel falha e visão política népia.
- Seguro já enfrentou todos os barões do partido na Comissão Nacional e todos saíram com o rabinho entre as pernas, até António Costa não ousou ir para além do consenso.
- Ninguém do baronato do partido teve tomates para disputar o lugar de SG nas directas efectuadas dias atrás.
- No parlamento, no frente a frente com Passos Coelho, Seguro tem estado melhor apesar do seu low profile que poucos gostam.
- Na anterior legislatura Seguro votou contra a obediência socrática, já todos se esqueceram.
Dava-nos gozo que, se António José Seguro chegasse a primeiro-ministro, formasse uma equipa bem mais eficaz do que as incompetências que nos governam.
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