HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Falso funcionário da ONU
Procuradoria "atenta" a
Artur Baptista da Silva
Ministério
Público diz estar a analisar as notícias que foram publicadas sobre o
falso funcionário da ONU e a recolher elementos. Só depois decidirá se
abre um inquérito-crime
A
Procuradoria-geral da República disse hoje ao DN, estar "atenta" e a
"analisar as notícias publicadas" sobre o falso elemento das Nações
Unidas, Artur Baptista da Silva. A PGR acrescentou estar também a
"recolher elementos que complementem os que, de forma genérica, foram
até ao momento divulgados" sobre o caso do indivíduo que se apresentou
publicamente como membro do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD).
VÍGARO/LATOSO |
O DN questionou a PGR se, perante os dados
tornados públicos, o Ministério Público iria abrir um inquérito-crime
pelos crimes de burla e usurpação de funções ou se aguardaria que
eventuais lesados por Artur Baptista da Silva avançasse com queixas. A
PGR disse que, depois de toda a análise, "oportunamente serão tomadas as
medidas adequadas e convenientes".
Nas últimas semanas, Artur
Baptista da Silva surgiu publicamente como coordenador de um estudo
levado a cabo pelo PNUD sobre o efeito das medidas de austeridade em
Portugal. Com estas "credenciais", o indivíduo foi convidado para
palestras - no International Club of Portugal e no Grémio Literário -
assim como para entrevistas, no semanário Expresso e na TSF e na
SIC-Notícias no "Expresso da Meia Noite".
Porém, como revelou o DN
na edição de dia 24 de Dezembro, Baptista da Silva nunca pertenceu à
ONU, tendo um longo passado de processos crime por burla, abuso de
confiança e cheques sem cobertura. Aliás, o homem esteve até Dezembro de
2011 preso, eventualmente por um crime de homicídio por negligência na
sequência de um atropelamento.
Hoje na edição impressa do DN,
Julie Marks, assessora do PNUD em Nova Iorque, confirmou ao DN que Artur
Baptista da Silva não é funcionário deste programa das Nações Unidas,
nem estas têm em curso qualquer estudo sobre a economia portuguesa.
* Felizmente que o nosso Relvas é muito mais profissional...e os nossos jornalistas pessoas de boa fé.
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