HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Tribunal de Contas questiona exclusão
de 11 entidades públicas do Orçamento
Onze entidades públicas reclassificadas foram excluídas dos mapas da
execução orçamental relativos ao primeiro trimestre, revela o relatório
de acompanhamento do Tribunal de Contas, apontando o incumprimento das
normas orçamentais e a falta de documentos que expliquem a decisão.
O ESPECTRO DE GASPAR |
Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, Prevenção Rodoviária
Portuguesa, Arco Ribeirinho Sul, Polisalbufeira, Frente Tejo, Aveiro
Polis, Polis Castelo Branco, Setúbal Polis, Tomar Polis, Viseu Polis e
Gaia Polis são as onze entidades públicas reclassificadas (EPR) que o
Tribunal de Contas não percebe porque foram excluídas do Orçamento do
Estado de 2012.
As EPR são empresas públicas que contam para o perímetro do Estado e
incluem institutos, fundações, universidades, transportadoras e
instituições de solidariedade social, entre outras.
O TC salienta que estas, ao serem incluídas nas contas sectoriais do
Instituto Nacional de Estatística para 2011, teriam também de constar do
Orçamento do Estado para 2012.
"Não obstante o incumprimento da referida norma, não foi apresentada
documentação sobre as decisões tomadas e responsabilidades assumidas
neste âmbito, designadamente informações e despachos autorizadores, não
se conhecendo as razões pelas quais essas entidades foram excluídas do
OE para 2012, nem as concretas consequências dessas exclusão", refere o
documento.
Posteriormente ao período de análise do relatório do TC, uma circular
do Ministério das Finanças, datada de 06 de Julho, excluiu do subsector
dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA) a Prevenção Rodoviária Portuguesa
e a Fundação Ricardo Espírito Santos e voltou a incluir o Arco
Ribeirinho Sul, a Frente Tejo e as sociedades Polis.
A POSTURA DO POVO PORTUGUÊS |
Três outras entidades (entre as quais, a Parups e a Parvalorem,
veículos financeiros do Estado que gerem activos e créditos do BPN, e a
Tapada Nacional de Mafra) não registaram os dados da sua execução
orçamental nos primeiros três meses do ano "por incumprimento dos prazos
de registo", acrescenta o Tribunal.
"Note-se que o exame da execução registada no SIGO (Sistema de
Informação de Gestão Orçamental), em sede de acompanhamento da execução
orçamental, tem detectado recorrentes atrasos e omissões
significativas", crítica o relatório do TC.
O TC sublinha ainda o "carácter incompleto" da informação relativa
aos SFA (que integram 262 serviços), que tem sido recorrente,
"prejudicando a utilidade da informação divulgada sobre a execução
orçamental" destes.
* Elementar caro William, aldrabice financeira do ministério... não é novidade.
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