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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Segurança
TAAG considera penhora de avião
"ação ferida de ilegalidade"
A penhora de um avião da companhia
aérea TAAG é o culminar de um processo judicial de oito anos movido por
um empresário português contra o Estado angolano. A companhia reagiu à
decisão judicial esta sexta-feira, considerando-a uma "ação ferida de
ilegalidade".
Um comunicado divulgado esta
sexta-feira pela transportadora aérea e citado pela agência Lusa refere
que a TAAG "é uma empresa dotada de autonomia económica, financeira e
patrimonial, e nesses termos, a ação de penhora contra um seu ativo é
ferida de ilegalidade".
A nota salienta ainda que a penhora
provocou "graves danos" à imagem da TAAG, "que vem empreendendo um
extraordinário esforço de recuperação da sua credibilidade operacional e
comercial".
Recorde-se que, tal como foi avançado pelo JN, o
empresário Manuel Lapas viu reconhecida, pelo Tribunal de Vila Nova de
Gaia, uma dívida de 265 mil euros acrescida de juros, após oito anos de
luta judicial.
Em causa está uma encomenda de bens alimentares por
parte do Estado angolano e que o empresário português aceitou, mas da
qual nunca recebeu o dinheiro. O processo terminou com a pennhora de um
avião da TAAG.
Ao JN, Manuel Lapas disse que "foram oito anos de
luta", em que "foi abandonado pelo Governo português", já que, nesse
espaço de tempo, perdeu a empresa e a família, passou a viver do
rendimento social de inserção, ao mesmo tempo que batalhava nos
tribunais.
* Os portugueses sabem muito bem o que são os "mentideros" angolanos que devem só em viagens requisitadas à TAP pelo estado angolano muitos milhões de euros. Há "madamas" de Angola que vêm a Portugal arranjar o cabelo ou fazer compras com bilhetes requisitados à TAP.
Os portugueses também sabem que os nossos governos nunca defenderam os interesses de cidadãos nacionais em situação de conflito com o Estado ou empresas angolanas, sempre assobiaram para o lado.
Por isso é que devemos ter orgulho em Manuel Lapas que lutou sózinho contra os sobas daquele país africano.
Quanto à imagem da TAAG é simples, perguntem à IATA e ficarão elucidados.
A MEMÓRIA NÃO FALHA
Aparelho angolano 'bombardeou' cidade com peças.
Companhia assume prejuízos
Quase a entrar para uma operação, Ana Ferreira, auxiliar de cirurgia no Hospital Veterinário Central de Almada, atendeu o telemóvel. Do outro lado da linha estava o seu irmão, pedindo-lhe que fosse à Rua Lourenço Pires de Távora, onde o seu carro estava estacionado. Alguma coisa caíra do céu, partindo por completo o vidro traseiro. Ana chegou, tirou uma fotografia ao pedaço de ferro e chamou a polícia, que isolou a viatura.
O carro foi um dos alvos de pedaços da fuselagem de um avião da TAAG (Transportadora Aérea Angolana) que tinha acabado de descolar de Lisboa. O problema técnico obrigou a aeronave com 125 passageiros a bordo a dar meia volta e regressar à pista do aeroporto da Portela. Pelo caminho, foi "bombardeando" a cidade de Almada com, ao que tudo indica, pedaços da fuselagem, desde pequenos até outros com tamanho considerável (ver foto).
Os bombeiros de Cacilhas e de Almada, de acordo com os respectivos comandantes ouvidos pelo DN, não tiverem registo de quaisquer pessoas atingidas. "Já fui confirmar ao Hospital Garcia de Orta e não há ninguém ferido", garantiu ao DN Vítor Santo, comandante dos Bombeiros de Almada. "Tivemos algumas chamadas, mas não há feridos", disse Luís Sousa, adjunto do comandante de Cacilhas.
Apesar da ausência de registos, certo é que o episódio causou muito "diz que disse" em Almada. Havia quem falasse em inúmeros carros atingidos e, pelo menos, três feridos. Em frente ao café Danúbio caiu um dos pedaços. Manuel Joaquim foi categórico: "Quando isso caiu, eu disse logo: é de avião. E, das duas uma, ou é da turbina ou do escape."
Mas quem irá determinar as causas do sucedido é o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), que já está no terreno a investigar. Em declarações aos jornalistas, o director deste departamento do Ministério das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Fernando Reis, adiantou: "Será depois feita a análise de peritagens da parte da aeronave em causa - provavelmente todo o motor. Ainda não podemos afirmar nada, mas quando são peças assim pequenas normalmente são do motor."
Companhia assume prejuízos
Quase a entrar para uma operação, Ana Ferreira, auxiliar de cirurgia no Hospital Veterinário Central de Almada, atendeu o telemóvel. Do outro lado da linha estava o seu irmão, pedindo-lhe que fosse à Rua Lourenço Pires de Távora, onde o seu carro estava estacionado. Alguma coisa caíra do céu, partindo por completo o vidro traseiro. Ana chegou, tirou uma fotografia ao pedaço de ferro e chamou a polícia, que isolou a viatura.
O carro foi um dos alvos de pedaços da fuselagem de um avião da TAAG (Transportadora Aérea Angolana) que tinha acabado de descolar de Lisboa. O problema técnico obrigou a aeronave com 125 passageiros a bordo a dar meia volta e regressar à pista do aeroporto da Portela. Pelo caminho, foi "bombardeando" a cidade de Almada com, ao que tudo indica, pedaços da fuselagem, desde pequenos até outros com tamanho considerável (ver foto).
Os bombeiros de Cacilhas e de Almada, de acordo com os respectivos comandantes ouvidos pelo DN, não tiverem registo de quaisquer pessoas atingidas. "Já fui confirmar ao Hospital Garcia de Orta e não há ninguém ferido", garantiu ao DN Vítor Santo, comandante dos Bombeiros de Almada. "Tivemos algumas chamadas, mas não há feridos", disse Luís Sousa, adjunto do comandante de Cacilhas.
Apesar da ausência de registos, certo é que o episódio causou muito "diz que disse" em Almada. Havia quem falasse em inúmeros carros atingidos e, pelo menos, três feridos. Em frente ao café Danúbio caiu um dos pedaços. Manuel Joaquim foi categórico: "Quando isso caiu, eu disse logo: é de avião. E, das duas uma, ou é da turbina ou do escape."
Mas quem irá determinar as causas do sucedido é o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), que já está no terreno a investigar. Em declarações aos jornalistas, o director deste departamento do Ministério das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Fernando Reis, adiantou: "Será depois feita a análise de peritagens da parte da aeronave em causa - provavelmente todo o motor. Ainda não podemos afirmar nada, mas quando são peças assim pequenas normalmente são do motor."
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
07/12/2010
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