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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Sindicatos recusam reunir com ministro
A reunião prevista para ontem entre representantes da área do ensino com
o ministro da Educação não se realizou porque as organizações
representativas do setor recusaram ser recebidas separadamente, tal como
proposto pela tutela.
O encontro agendado para ontem, no qual deveriam ser avaliadas as
políticas de educação do último ano letivo, foi pedido por cerca de uma
dezena de organizações, entre sindicados, confederações de pais e
organizações de dirigentes escolares.
Contudo, o Ministério da Educação decidiu realizar reuniões separadas
com cada um dos grupos, o que não foi aceite pela totalidade dos
dirigentes, que argumentaram que tinham acertado entre todos uma reunião
específica, não querendo por isso tratar de forma separada cada uma das
áreas.
'De um ministério, que é da Educação, exigia-se mais respeito pelos parceiros', disse Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, maior organização representativa dos professores.
De acordo com o que Ministério decidiu, sem comunicar às organizações,
os representes dos pais seriam recebidos às 14h30, dos dirigentes das
escolas, às 15h30, e, dos professores, às 16h30. Nenhum deles subiu para
as reuniões quando foi chamado e disseram que só subiriam em conjunto,
de acordo com o pedido que tinham feito para a reunião.
Nunca obtiveram qualquer resposta e, depois das 16h30, começaram a
deixar as instalações do Ministério da Educação, na Estrada das
Laranjeiras, em Lisboa.
'Não sei o que é que o Ministério ganha com isto', desabafava Mário Nogueira aos jornalistas.
*Os agentes da educação deviam ter mais respeito uns pelos outros, os professores durante muitos anos atingiam o topo da carreira sem grandes avaliações de desempenho, ao contrário do resto da função pública.
Os professores são pessoas esforçadas como qualquer outro trabalhador e o desemprego atinge transversalmente todos os sectores da sociedade.
Os sindicatos querem emprego para todos os professores mesmo que não existam alunos em número suficiente para determinada disciplina. Há alunos há trabalho, não há alunos há desemprego, horários zero é que não!!!
Não querem reunir com o ministro porque preferem ir à molhada, está mal.
"Os professores portugueses são os segundos da Europa que mais tempo passam a impor disciplina na sala de aula. De acordo com os dados do Inquérito Internacional de Ensino e Aprendizagem, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Portugal perde-se 16,1 por cento da aula a manter a ordem, o que corresponde a cerca de 15 minutos em cada bloco de 90 minutos de aula. Brasil (17,8%), Malásia (17,1) e Islândia (16,7) são os países nos quais esse valor é superior ao de Portugal. A média da OCDE é de 12,9 por cento.
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