HOJE NO
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Compra do BPN. Passos Coelho
reuniu duas vezes com BIC
Intervenção do primeiro-ministro foi determinante
para evitar liquidação do BPN nacionalizado
O primeiro-ministro Passos Coelho tentou convencer o BIC a não
desistir da compra do BPN nacionalizado em duas reuniões. Um primeiro
encontro com Luís Mira Amaral, presidente do banco de capitais
luso-angolanos, e uma segunda reunião com Fernando Teles, enquanto
accionista do BIC Portugal.
A revelação dos dois encontros de Passos Coelho com responsáveis do
BIC foi feita por Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do
Tesouro das Finanças, que está a ouvida pela segunda vez na comissão
parlamentar de inquérito ao BPN.
O governo tinha interesse que o negócio chegasse a bom porto havia
uma grande vantagem em termos de manutenção de postos de trabalho e de
preservação da estabilidade do sistema financeiro em Portugal. Do lado
do BIC, havia a manifestação de interesse de ter um banco de retalho.
Depois de o BIC ter desistido de negociar com governo a compra do
BPN, Passos Coelho foi forçado a intervir. "Existiram duas reuniões. A
primeira com o Engengeiro Luís Mira Amaral, onde o Sr. primeiro-ministro
quis saber as razões da desistência", explica a secretária de Estado.
"Foi dito que os accionistas tinham perdido o interesse e ele próprio
[Mira Amaral] achava que era uma situação irreversível."
Uma segunda reunião foi realizada com Fernando Teles, enquanto
accionista, no sentido de aferir da indisponibilidade dos accionistas em
regressar à mesa das negociações.
Maria Luís Albuquerque garante ainda que não foram feitas cedências
da parte do governo quando as negociações foram retomadas. "Houve foi um
espírito construtivo, menor crispação e maior empenho na procura de
soluções e menos na identificação de problemas", acrescenta.
*Os governantes e banqueiros portugueses têm uma especial atracção por servir o líder mais corrupto de África, porque será????
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