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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Cavaco trava reorganização administrativa de Lisboa
Parlamento tem de resolver as dúvidas sobre a nova freguesia do Parque das Nações.
O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou hoje o diploma que
aprovou a reforma administrativa de Lisboa e advertiu, na mensagem
enviada ao Parlamento, para a necessidade de qualidade e rigor na
produção das leis.
Na mensagem que acompanhou a devolução do diploma à Assembleia da
República, disponível no "site" da Presidência da República, Cavaco
Silva observou que no decurso dos trabalhos parlamentares "foram
expressas dúvidas quanto à fiabilidade do texto aprovado no que diz
respeito à definição dos limites de freguesias e do município de
Lisboa".
O diploma, que reduziu de 54 para 23 o número de freguesias da
capital e criou a freguesia do Parque das Nações, em território até à
altura pertencente ao município de Loures, foi aprovado com um insólito
erro no mapa.
Além da parte do território de Loures que a nova freguesia do Parque
das Nações transfere para Lisboa, o mapa aprovado também acaba por
erradamente transferir uma parte de território atualmente pertencente a
Lisboa para o concelho de Loures.
Na mensagem que acompanhou a devolução do diploma à Assembleia da
República, Cavaco Silva constatou que os grupos parlamentares "não
chegaram a um consenso quanto à forma de corrigir este erro,
designadamente em sede de redação final do diploma" e disse que a
"existência de erro foi também transmitida ao Presidente da
República pelos Presidentes das Câmaras Municipais de Lisboa e de Loures".
"Face a esta situação, está-se perante a singular circunstância de
ser enviado ao Presidente da República para promulgação um texto
legislativo em relação ao qual o seu próprio autor expressa,
previamente, dúvidas quanto à exatidão do mesmo", refere Cavaco Silva,
na mensagem.
"Neste contexto, o Presidente da República não pode deixar de notar,
como já fez em anteriores ocasiões, que a qualidade e o rigor na
produção das leis são um imperativo da maior importância para a
segurança jurídica e para o estabelecimento de uma relação de confiança e
de respeito dos cidadãos perante o Estado. O rigor deve ser uma
condição sine qua non em todas as fases do processo legislativo",
advertiu Cavaco Silva.
* O título da notícia é capcioso, Cavaco não travou nada, impediu uma asneirada de todo o tamanho, desta feita o Presidente da República agiu bem!
Se fosse viável uma comparação transversal com o acto médico, os deputados que aprovaram esta lei tinham cometido erro grosseiro premeditado e provocado uma mortandade nos cidadãos.
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