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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Sondagem.
Maioria dos portugueses diz que lojas dos centros comerciais não deviam pagar renda pelos meses em que encerraram
Sondagem da Pitagórica para a Associação de Marcas de Retalho e Restauração conclui que 70% considera que os centros comerciais devem perdoar as rendas dos meses em que as lojas estiveram fechadas.
A maioria dos portugueses considera que as lojas dos centros comerciais
não deviam ser obrigadas a pagar a renda pelos meses em que foram
obrigadas a encerrar. Segundo uma sondagem da Pitagórica para a
Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), 70% dos inquiridos
consideram que os centros comerciais devem perdoar esses pagamentos,
contribuindo, assim, “para a recuperação económica”.
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Dos 605 entrevistados, 50% concordam que os centros comerciais
“também devem contribuir para a recuperação da economia, perdoando as
rendas dos meses em que as lojas estiveram fechadas”. Já 20% diz
concordar “totalmente”. Por sua vez, 7% dos inquiridos responderam que
discordam e 2% “discorda totalmente”. 17% “não concorda nem discorda”.
Questionados
sobre se o Governo deve obrigar as lojas dos centros comerciais a pagar
renda, a maioria também é contra: 36% diz que discorda, 22% “discorda
totalmente”. Os portugueses são, aliás, da opinião de que o Estado
“deveria alterar a atual lei, permitindo que as lojas dos Centros
Comerciais não sejam obrigadas a pagar as rendas dos meses em que
estiveram fechadas” — 68% concordaria com esta mudança, enquanto que 18%
diz discordar. Os restante 14% não sabem/não responderam.
A
sondagem foi realizada pela Pitagórica para a recém criada AMRR, com o
objetivo de “avaliar a opinião dos portugueses sobre a situação dos
centros comerciais e lojistas durante a pandemia”. As respostas foram
recolhidas entre os dias 6 e 14 de maio em 605 entrevistas telefónicas. A
margem de erro máximo é de cerca de 4,07% para um nível de confiança de
95,5%.
Os centros comerciais vão poder reabrir a 1 de junho,
depois de terem sido obrigados a encerrar com o decreto do estado de
emergência, a 18 de março.
*E a maioria dos portugueses desconhecem os contratos vorazes a que estão sujeitos os arrendatários das lojas. Os proprietários são piores que abutrius.
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