26/05/2020

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Polícias obrigados ao uso 
de coletes à prova de bala

Diretor nacional da PSP determinou novas normas justificadas pelos "riscos inerentes ao serviço policial".

Os agentes da PSP que se encontrem em missões de risco são obrigados a partir de agora a usar obrigatoriamente coletes à prova de bala.
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De acordo com uma norma assinada pelo diretor nacional da PSP, Magina da Silva, a que o CM teve acesso, a nova norma é justificada com os "riscos inerentes ao serviço policial", numa decisão nunca antes tomada. 

Segundo as novas regras, os polícias passam a ter de usar colete balístico em missões que "envolvam o uso de qualquer arma, independentemente da sua natureza, por parte dos sujeitos"; situações de violência doméstica; ocorrências que envolvam suspeitos com "anomalias psíquicas"; ocorrências de desordem e que envolvam agressões ou situações em que os cidadãos estejam sob efeito de alcoól ou drogas.

Ocorrências de buscas domiciliárias, execução de mandados de detenção, captura de suspeitos agressivos, operações de reposição da ordem pública ocorrências em bairros considerados problemáticos também vão requerer o uso destes equipamentos.

Esses coletes serão distribuídos pela PSP. Em casos em que os coletes não tenham sido vestidos por não possuírem a informação correta do tipo de ocorrência, os agentes devem envergá-los à primeira oportunidade.

Ao Correio da Manhã, Carlos Torres, presidente do Sindicaro Independente de agentes da PSP assumiu-se a favor da medida: "Somos a favor da utilização do colete, agora a PSP tem que dotar os elementos policiais de coletes mais leves e atuais, isto é distribuídos individualmente".

De recordar que nas últimas semanas se verificaram pelo menos três casos de violência contra a PSP em Lisboa. Só nas últimas três, 15 agentes da PSP foram agredidos, a maioria destes na Área Metropolitana de Lisboa.

* A medida é boa, peca por tardia, os agentes da PSP e GNR já correm muitos riscos, quando um agente morre centenas de pessoas ficam indefesas.

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