02/04/2018

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Dívida pública aumentou 2,4 mil 
milhões de euros em Fevereiro

O valor absoluto da dívida pública subiu para os 246 mil milhões de euros em Fevereiro, mais 2,4 mil milhões do que um mês antes. Em termos relativos, contudo, a dívida pública tem estado em queda.

No final do mês de Fevereiro, Portugal fechou com uma divida pública de 246 mil milhões de euros. São mais 2,4 mil milhões de euros face a Janeiro deste ano que ficam a dever-se essencialmente "ao acréscimo dos títulos de dívida pública", segundo o Banco de Portugal.
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NOCTÍVAGOS DE LISBOA
Na sua habitual nota de informação estatística mensal, o banco central avança esta segunda-feira, 2 de Abril, que em Fevereiro de 2018, a dívida pública situou-se em 246 mil milhões de euros, um valor que compara com os 243,6 mil milhões de euros registados em Janeiro. Em termos absolutos, a dívida pública também está acima do valor registado há um ano – em Fevereiro de 2017 – altura em que atingiu os 243.237 milhões de euros.

"Para este aumento contribuiu essencialmente o acréscimo dos títulos de dívida pública (2,2 mil milhões de euros)", explica o Banco de Portugal.

Apesar do aumento do valor da dívida pública em termos absolutos, quando comparado com o ritmo de crescimento da economia, o rácio tem vindo a diminuir.

Segundo dados recentes do INE, em 2017 a dívida pública terá ficado pelos 125,6% do PIB, um valor abaixo das estimativas e sem paralelo desde 2011.
 
Ajudas à banca vale 12,3% do PIB em dívida pública
O Banco de Portugal divulgou ainda a sua contabilidade relativamente ao impacto orçamental das ajudas à banca desde 2007.

Segundo o banco central, ao todo, no espaço de 10 anos, os montantes canalizados para o sistema financeiro tiveram um impacto equivalente a 9,1% do PIB no défice e a 12,3% do PIB na dívida pública.

Só em 2017, o sistema financeiro absorveu 4,5 mil milhões de euros de dinheiros públicos, o equivalente a 2,4% do PIB, devido essencialmente à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.

* Os "noctívagos" de Lisboa são as grandes vítimas desta engenharia financeira.

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