HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Pais das vítimas do Meco
acusados por críticas a magistrado
Acusados ponderam a abertura da instrução do processo.
Em janeiro deste ano, os pais das vítimas da tragédia do Meco foram ouvidos no âmbito de um processo-crime instaurado pelo procurador Joaquim Moreira da Silva - o magistrado responsável pelo arquivamento à morte dos seis jovens, na praia do Meco, em dezembro de 2013.
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Em causa, a chuva de críticas à decisão do procurador. Desde o início os pais recusaram-se a aceitar a tragédia como um acidente e queriam que fossem imputadas responsabilidades a João Miguel Gouveia, ‘dux’ da Comissão de Praxes e único sobrevivente.
O Ministério Público decidiu acusar os pais de Catarina Soares - António Soares e Fernanda Cristóvão –, o pai de Tiago Campos - José Carlos Campos – e a mãe de Pedro Negrão - Maria de Fátima Negrão. O crime em causa é de difamação agravada.
"Lograram levar uma campanha com o manifesto intuito de pressionar o magistrado (...) e também com o intuito de denegrir a sua imagem, imputando-lhe factos falsos que atentavam contra a sua credibilidade e profissionalismo enquanto pessoa e procurador da República", refere o Ministério Público.
Os acusados ponderam a abertura da instrução do processo.
PORMENORES
Tribunal Europeu
Os pais ainda recorreram para o Tribunal da Relação, que decidiu manter o arquivamento do processo. Foram até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que aceitou o recurso mas não se pronunciou. Os pais baseiam-se naquilo que consideram falhas na investigação.
Tragédia na praia
A tragédia do Meco aconteceu na madrugada do dia 15 de dezembro de 2013 durante um fim de semana organizado pela comissão de praxes. Seis jovens foram engolidos por uma onda.
* Como a morte acidental dos jovens afogados no Meco se transforma na "Saga dos Papás e das Mamãs".
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