ESTA SEMANA NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Barcelona, Utrecht e Helsínquia
testam rendimento básico universal
O objetivo final da versão-teste do programa europeu é desenvolver "serviços de assistência social comunitária mais eficientes e a uma escala mais global".
Barcelona, Utrecht e Helsínquia testam rendimento básico universal
O objetivo final da versão-teste do programa europeu é desenvolver "serviços de assistência social comunitária mais eficientes e a uma escala mais global".
.
O distrito de Besós em Barcelona, e as cidades de Utrecht nos
Países Baixos e Helsínquia na Finlândia foram escolhidas pela União
Europeia para testar a proposta de criar um rendimento básico universal.
A versão-teste do programa europeu vai atuar em áreas particularmente
afetadas pela pobreza, procurando incrementar o emprego e reduzir as
dificuldades sociais em famílias com menores condições financeiras.
Segundo avança o jornal britânico ‘The Independent’,
as instituições europeias querem estudar a melhor forma de implementar
um modelo de rendimento básico “mais eficaz e mais inclusivo” que
permita mudar “radicalmente a luta contra a pobreza urbana”. A ideia é
que, no futuro, cada cidadão receba um rendimento fixo por mês, que será
atribuído de forma igual a todos os cidadãos, numa tentativa de
garantir uma “existência digna”.
Durante a fase de estudo, as famílias selecionadas aleatoriamente
para receberem os apoios públicos vão ser divididas em quatro grupos
distintos e vão passar a receber subsídios em diferentes formas, a fim
de se perceber qual a melhor forma de implementar a medida. As verbas
estatais podem oscilar entre os 400 e os 525 euros mensais, sendo que
para este projeto a União Europeia tem destinados 13 milhões de euros.
A médio ou longo prazo, a previsão é que as pessoas envolvidas no
programa encontrem um emprego estável e ingressem em projetos de
inclusão social, complementando assim a melhoria da qualidade de vida
fomentada e a descolagem do limiar da pobreza. Um dos pontos-chave do
estudo é também desmistificar o preconceito de que os benefícios
financeiros são um desincentivo à procura de trabalho.
A análise deve entrar em vigor em setembro e terá um duração
prevista de dois anos. Raffaele Barbato, gestor de financiamento de
projetos de fundos europeus, explica que os resultados da análise
comparativa das três cidades tem como objetivo final desenvolver
“serviços de assistência social comunitária mais eficientes e a uma
escala mais global”.
* Um estudo importante que poderá "geringar" estratégia contra a pobreza.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário