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"O JORNAL ECONÓMICO"
Europa alerta:
Jovens europeus consomem cada vez mais substâncias psicoativas
As novas substâncias psicoativas, também conhecidas como "drogas legais" contam já com mais de 620 monitorizadas na União Europeia.
A Europa está preocupada com a crescente utilização das novas
substâncias psicoativas, também conhecidas como “drogas legais” são
substâncias nocivas muitas vezes utilizadas na UE como alternativas às
drogas ilegais como a cocaína e o ecstasy, especialmente pelos jovens.
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A União Europeia já monitorizou mais de 620 substâncias e revelou
que o consumo dos jovens está a aumentar. Segundo um trabalho
desenvolvido pelo Parlamento Europeu, estas substâncias são lançadas no
mercado com demasiada rapidez e as autoridades não têm capacidade
suficiente para responder em tempo útil. Só em 2014 foram registadas 101
novas substâncias psicoativas na UE.
O consumo das novas substâncias psicoativas parece estar a crescer na
Europa. São consumidas sobretudo pelos mais jovens. De acordo com o
Eurobarómetro “Atitudes dos jovens face às drogas” de 2014, cerca de 8%
dos jovens europeus já utilizaram este tipo de substâncias pelo menos
uma vez na sua vida (5% em 2011). As percentagens mais elevadas
registam-se na Irlanda (22%), Espanha e Eslovénia (ambos com 13%). Em
Portugal 7% dos jovens afirmam ter utilizado este tipo de substâncias
pelo menos uma vez.
O problema, segundo a UE reside no facto de estas novas substâncias
psicoativas poderem ser utilizadas de forma legítima no setor
farmacêutico, na indústria química ou nos setores de tecnologia de
ponta. Quando consumidas como drogas, estimulam ou deprimem o sistema
nervosa central, causando alucinações, alterações na função motora,
comportamento, perceção, e humor. “São vendidas em lojas
‘especializadas’, na Internet ou através de traficantes de drogas”,
revela o estudo europeu.
A União Europeia está a estudar propostas para agilizar o
processo de avaliação das novas substâncias psicoativas e reavaliar a
definição do termo droga.
* A denominação de "drogas legais" é imposição dos "donos do dinheiro" a quem a Comissão Europeia deve obediência.
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