HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Mais de 115 jornalistas foram
agredidos em seis semanas de
protestos na Venezuela
Mais
de 115 jornalistas e trabalhadores da imprensa foram agredidos nas
últimas seis semanas na Venezuela, no âmbito dos protestos contra o
Governo do Presidente Nicolás Maduro.
.
Os dados foram confirmados
aos jornalistas por Marco Ruíz, secretário-geral do Sindicato Nacional
de Trabalhadores da Imprensa (SNTP), no dia em que centenas de jovens
estudantes homenagearam Miguel Castillo Bracho, 27 anos, um jornalista
que faleceu quarta-feira, depois de ser atingido por uma pequena esfera
metálica que se alojou no ventrículo esquerdo do coração.
Segundo
Marco Ruíz existe uma “intenção manifesta” de evitar que os jornalistas
registem a notícia dos incidentes entre manifestantes e as forças
policiais e, quando as forças de segurança os abordam, “destroem-lhes”
as máquinas, “roubam” ou ordenam apagar o material informativo.
“Quando
as manifestações são reprimidas, os oficiais também disparam tiros de
borracha numa linha onde estão unicamente os trabalhadores dos meios
(imprensa)”, frisou.
Por outro lado, explicou que o sindicato
denunciou, no Ministério Público, a “atuação articulada de grupos
paramilitares” que agridem os jornalistas.
Como exemplo referiu
que colegas da Vivo Play foram “sequestrados por paramilitares, que
depois de obrigá-los a ajoelhar-se na via pública, os entregaram a
funcionários da Direção de Contra-Inteligência Militar”.
“Há pelo
menos um nível de articulação entre estes grupos paramilitares e o
Estado, através dos organismos de segurança, o que é gravíssimo”,
frisou.
Por outro lado, apelou aos deputados da aliança opositora
Mesa de Unidade Democrática para que exijam aos manifestantes que
respeitem os jornalistas, porque tem havido casos de profissionais de
canais de televisão que têm sido expulsados quando cobrem as
manifestações.
* Esta é a democracia de "nicolas podre"
.
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