HOJE NO
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Exposição excessiva ao sol
na adolescência aumenta risco de
cancro da pele
Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo apresenta hoje resultados dos rastreios. DGS vai reforçar prevenção
As campanhas de prevenção do cancro da pele
mas também de problemas de saúde mais frequentes no verão, como
insolações, afogamentos e intoxicações alimentares, vão ser reforçadas
este ano pela Direção Geral da Saúde.
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O alerta para os riscos da
exposição solar vai começar já nas próximas semanas, com o pontapé de
saída marcado para hoje com a apresentação dos resultados dos últimos
anos de rastreios gratuitos promovidos pela Associação Portuguesa de
Cancro Cutâneo. Uma das conclusões, disse ao i Osvaldo Correia,
presidente da associação, é que parece estar a aumentar a incidência do
cancro da pele na população mais jovem, abaixo dos 40 anos. O excesso da
exposição ao sol na adolescência é um dos fatores de risco.
Andreia Silva, diretora de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção
da Saúde da DGS e uma das autoras do Plano de Contingência Saúde
Sazonal – Módulo Verão, explicou ao i que uma das novidades este ano foi
a antecipação do período de contingência para o início de maio.
A
responsável adianta que uma das preocupações em termos de sensibilização
ao público, com campanhas que deverão intensificar-se no verão, passa
pelo reforço da informação sobre os riscos da exposição direta ao sol e
aos raios ultravioleta, em particular dos grupos mais vulneráveis:
crianças e idosos. “As pessoas mantêm horários de exposição sol de risco
e não existe ainda uma percepção das consequências a prazo, também
porque não as percepcionam no imediato. Quando há uma ingestão intensa de
álcool, uma pessoa sente logo os efeitos. No caso do sol, também porque
os produtos de farmácia estão avançados, existe uma menor percepção dos
efeitos na pele”, diz Andreia Silva.
A ideia de que o risco não está só na exposição nas praias mas também
no hábito de apanhar sol nos jardins e espaços públicos e em quaisquer
atividades ao ar livre é outra vertente da informação que a DGS pretende
reforçar. Vão ser monitorizadas as chamadas para a Saúde 24
relacionadas com calor, queimaduras solar e exposição ao sol, adianta
ainda o plano de contingência da DGS, que entrou em vigor a 1 de maio.
Promover o autoexame
Do lado da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, um dos objetivos
nas próximas semanas vai ser a divulgação não só dos cuidados a ter com a
exposição solar mas também de instruções para que as pessoas possam
fazer o autoexame do cancro da pele, análise do corpo que deve ser feita
com intervalos de um a dois meses. Os cuidados a ter em atividades de
lazer mas também em trabalhos ao ar livre são alguns eixos de
intervenção.
A 17 de maio, dia do Euromelanoma, vão ter lugar mais uma vez
rastreios gratuitos em serviços de dermatologia de hospitais públicos e
privados.
Segundo dados fornecidos pela associação, a incidência dos vários
tipos de cancros da pele tem vindo a aumentar em todo o mundo
estimando-se que em Portugal, em 2016, tenham sido diagnosticados mais
de 12000 novos casos, dos quais mil casos de melanoma, o tipo mais
agressivo.
* Neste país a ignorância do conhecimento básico é muito elevada. Os tugas tanoréxicos subirão aos céus quais frangos de churrasco.
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