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Arte vezes três no novo museu lisboeta
O MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia nasceu e a capital ficou mais rica na cultura, mas também na sua relação com o rio.
Muitas
são as razões para este ser um museu único. Miguel Coutinho,
Administrador e Diretor Geral da Fundação EDP destaca o edifício
desenhado pela arquiteta britânica Amanda Levete, que «é absolutamente
extraordinário nas suas formas, na forma como se integra na paisagem e
na forma como ajuda a tornar um espaço que já é belíssimo por estar em
cima do rio, num espaço ainda mais deslumbrante».
.
Por outro lado,
destaca a relação que este museu permite ter da cidade com o rio.
«Acreditamos que vai ser um espaço de fruição para os lisboetas, para os
portugueses e para os turistas que nos visitam».
Por fim, o MAAT
pretende ser um espaço de diálogo da cultura contemporânea. «Não apenas
um museu que mostra arte, arquitetura e tecnologia, mas um espaço que
reflete sobre os temas da sociedade e da cultura atuais, com exposições,
conferências e debates, e discussão de temas como a emigração ou as
crises económicas», explica.
Conciliar a arte, a arquitetura e a
tecnologia é a tarefa mais fácil, porque não são três áreas estanques,
antes pelo contrário. Para Miguel Coutinho «são três áreas que se
misturam, se confundem e podem-se complementar», e acrescenta
«acreditamos que a programação que temos vai evidenciar que a arte, a
arquitetura e a tecnologia fazem sentido e podem somar - e não diminuir –
valor».
Seis meses para experimentar o espaço
«Inaugurámos
a Galeria Oval do MAAT com uma exposição da artista francesa Dominique
Gonzalez-Foerster, foi uma opção de começar a mostrar o edifício aos
portugueses, para que as pessoas tenham uma primeira abordagem ao
edifício». O MAAT presta-se a isso, com as suas curvas e espaços
abertos em vez das habituais retas. «Em março vamos inaugurar uma sala
com mais mil metros quadrados e duas salas mais pequenas e o jardim que
vai rodear o Museu da Eletrcidade e o MAAT. Nessa altura todo o campus
da fundação edp esta concluído», explica o responsável.
Os
bilhetes estão a €5 e em março passam para €9, mas a prioridade é que o
máximo de pessoas possam visitar o MAAT, «para isso estamos a criar um
cartão de membership, que custará €20 por ano que dá entrada livre
durante um ano com um acompanhante a possibilidade de assistir a
conversas prévias com artistas, previews, conferencias e uma serie de
regalias que um visitante normal não terá.
A entrada é livre no primeiro domingo de cada mês e amanhã.
Portas abertas à cidade
Amanhã,
o novo edifício do MAAT abre gratuitamente com 12h de festa para todos.
Das 12h às 00h, há performances, visitas guiadas e concertos como os de
Carminho ou Dead Combo, numa ampla programação desenhada por Joana
Seguro. Destaque ainda para o lançamento das três novas exposições
Pynchon Park de Dominique Gonzalez-Foerster (na foto), The World of
Charles and Ray Eames e A Forma da Forma, integrada na Trienal de
Arquitetura de Lisboa.
* Portugal fica mais rico porque Cultura é Liberdade.
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