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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Carrinhos de choque concretizam
sonhos das mulheres da Arábia Saudita
Movimentos contra a proibição da condução feminina começam a ter expressão
Num
país que proíbe a condução feminina, mulheres de todas as idades
reúnem-se nos parques de diversões para viverem os seus sonhos de
controlar um volante.
"Venho aqui para
conduzir. É muito melhor do que chocar com os outros carros", comenta
al-Omeri, 27 anos, deslumbrada com a concretização do seu desejo de
conduzir um automóvel, mesmo que por apenas cinco minutos.
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Os
carrinhos de choque oferecem a rara oportunidade a estas mulheres de,
sem esforço, aperfeiçoarem as suas capacidades de condução. Há poucas
colisões, já que as condutoras preferem deslizar sobre a superfície
lisa, esquivando-se dos eventuais encontros.
Nos
parques que admitem a entrada de homens, uma cortina negra impede que a
plataforma onde as mulheres se deliciam com os carrinhos de choque seja
espreitada por espetadores curiosos. Naqueles dedicados apenas à
população feminina, os lenços e vestidos negros que cobrem,
permanentemente, os seus corpos e rostos são trocados pelas últimas
modas: jeans rasgados, camisolas diminutas e cabelos ao estilo anos 80 dominam o ambiente, avança o Wall Street Journal.
Na
sociedade conservadora da Arábia Saudita, a condução feminina é vista
com receio e preconceito. Fora dos parques de diversões, ativistas,
escritores e alguns políticos exigem o fim dessa proibição, mas o
argumento de que tal significaria a concessão de liberdade às mulheres e
consequentemente a sua exposição aos perigos sociais e problemas
pessoas predomina.
A proibição tem, por
outro lado, estimulado o florescimento de aplicações para telemóvel que
permitem a contratação de condutores particulares, como a Uber.
* Nós que não gostamos de sentimentos de pena só podemos sentir pena das mulheres sauditas. Jamais visitaríamos este país, abominável em direitos humanos.
* Nós que não gostamos de sentimentos de pena só podemos sentir pena das mulheres sauditas. Jamais visitaríamos este país, abominável em direitos humanos.
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