HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Tribunal decide que licenciatura
de Miguel Relvas é nula
O
Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa considerou nulo o grau de
licenciado atribuído a Miguel Relvas pela Universidade Lusófona.
A decisão está a ser avançada pela TSF, que teve acesso à sentença.
Segundo a rádio,
a decisão diz que o ato de atribuição do grau de licenciado a Miguel
Relvas é considerado nulo, embora haja ainda a possibilidade de recorrer
da sentença para o Tribunal Central Administrativo.
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A
decisão da juíza Isabel Costa foi proferida na quarta-feira, tendo sido
já enviada comunicação da decisão aos advogados das partes, o de Miguel
Relvas e da Universidade Lusófona.
Em causa está a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais obtida por Miguel Relvas naquela universidade.
No
processo, o Ministério Público pediu, em 2014, a nulidade do ato de
atribuição do grau académico a Miguel Relvas, depois de uma investigação
realizada pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), determinada
pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
A
IGEC concluiu que Miguel Relvas, que se demitiu do Governo a 04 de
abril de 2013 justificando "falta de condições anímicas", foi
considerado aprovado na cadeira de Introdução ao Pensamento
Contemporâneo pelo reitor da Universidade Lusófona na altura, Fernando
Santos Neves, sem frequência de aulas.
O
IGEC concluiu ainda que existia "prova documental de que uma
classificação de um aluno não resultou, como devia, da realização de
exame escrito", quando, refere-se no relatório, apenas se comprovou
"discussão oral de sete artigos de jornal" de autoria de Miguel Relvas.
O Ministério da Educação enviou então para o MP a investigação do IGEC, que incidiu no ano letivo de 2006/2007.
* A máscara ainda não caíu completamente, de qualquer das maneiras o sr. Relvas se quiser ser "dôtor" vai ter que estudar.
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