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"OBSERVADOR"
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Arquitecta japonesa desenvolve
um comboio invisível
O projeto deve tornar-se realidade em 2018, altura em que o Japão
terá em circulação um comboio "invisível". O projeto é da arquitecta
Kazuyo Sejima e permite o enquadramento em diferentes ambientes.
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Parece saído de um filme de ficção científica, mas é bem real. O
Japão vai ter em circulação comboios invisíveis a partir de 2018.
O
comboio foi desenhado por Kazuyo Sejima, uma conceituada arquitecta
japonesa vencedora do prémio Pritzker. A ideia é que, se estes comboios
viajam por meios tão diferentes como as paisagens rurais do Japão e a
selva urbana de Tóquio, devem ser versáteis e enquadrar-se nos
diferentes ambientes por onde circulam.
A arquitecta disse que o comboio
“viaja numa variedade de diferentes cenários, desde as montanhas de
Chichibu até ao centro de Tóquio, e eu pensei que seria bom se o comboio
coexistisse gentilmente com esta variedade de cenários”.
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O efeito de “invisibilidade” é conseguido através da combinação
de materiais semi-refletores e semi-transparentes. Este projeto surge
para a comemoração do 100º aniversário do grupo Seibu, a empresa que
gere os caminhos ferroviários nipónicos.
Kazuyo Sejima fundou e
1995 a empresa de arquitetura SANAA, juntamente com Ryue Nishizawa. A
companhia é conhecida por ter uma estética que valoriza a luz e o
espaço. O grupo é responsável por obras como o New Museum of
Contemporary Arts em Nova Iorque, o Pavilhão Serpentine em Londres, o
centro de Aprendizagem Rolex em Lausanne e o edifício Christian Dior em
Tokyo.
A dupla de arquitectos venceu o prémio Pritzker em 2010, o mais
alto nível de reconhecimento para a arquitetura. O júri disse que Sejima
e Nishizawa “exploram as fenomenais propriedades do espaço contínuo,
leveza, transparência e materialidade como muito poucos”,
características que foram incorporadas no desenho deste comboio.
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* Arquitectos fabulosos.
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