18/04/2016

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HOJE NO   
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Câmaras térmicas detectam motores
. ilegais em bicicletas de profissionais

Reportagem do "Corriere della Sera" e da televisão France 2 faz revelação.

O fenómeno do chamado 'doping mecânico" até não é novo, mas, embora a União Ciclista Internacional (UCI) sustente que tornou os controlos mais rigorosos, não tem detectado casos: segundo uma reportagem do jornal italiano "Corriere della Sera" e da televisão France 2, sete ciclistas foram detectados, através de câmaras térmicas, a utilizar motores ilegais nas suas bicicletas em duas provas.
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As competições em causa decorreram em Itália (Strade Bianche e Coppi e Bartali) e a investigação dos dois meios revela temperatura muito elevada no quadro e na zona da pedaleira, algo que, de acordo com especialistas, só pode resultar do recurso a um motor eléctrico. E a situação também se regista nas rodas traseiras, admitindo-se que isso implique a existência de um conjunto que possibilite ganhar potência com base num sistema electromagnético.

Na reportagem dos meios referidos é inclusive consultado um fabricante, Alessandro Bartoli, que instala motores em tubos verticais com um custo de 10 mil euros. Os pequenos motores e as rodas electromagnéticas são controladas à distância e por comunicação via Bluetooth.

Vários casos suspeitos se registaram nos últimos anos, mas o único que foi detectado e punido registou-se no Mundial de Ciclocrosse, no passado mês de Janeiro, na categoria de Sub-23 (femininos), quando a UCI identificou um motor eléctrico a equipa a bicicleta de Femke Van den Driessche.

* Isto é manobra digna do sr. Relvas, alguém lhe usurpou o protagonismo, lá terá de arranjar uma equivalência.

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