"HOJE NO"
"A BOLA"
Faleceu Gonçalo dos Reis Torgal
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Faleceu esta sexta-feira Gonçalo dos Reis Torgal, vice-presidente da Académica.
Sócio número sete da Briosa, com 84 anos, e além das funções de dirigente nos capas negras, foi sempre também uma referência da própria academia.
Eis as palavras de José Eduardo Simões, presidente da direção:
«Em nome da Direcção da AAC/OAF, é com pesar imenso que dou conta do falecimento do nosso Vice-Presidente da Direcção, Dr. Gonçalo dos Reis Torgal. A Académica está de luto.
Gonçalo dos Reis Torgal foi tudo na Académica. Adepto, sócio, dirigente, crítico, entusiasta, escriba, acompanhante de todas as horas, uma voz forte na defesa de princípios do academismo mais puro, sincero e elevado.
Mas era, para todos nós, e para a minha família em especial, um GRANDE E BOM AMIGO. Um companheiro de viagens, jogos e tácticas. Um verdadeiro mestre, um magnífico contador de histórias e “estórias” que nunca nos cansámos de ouvir e apreciar.
Um Homem com uma cultura extraordinária e com uma prodigiosa memória repleta de tantos livros devorados avidamente, de factos e situações de uma vida vivida intensamente; de ensaios literários que semanalmente compunha com graça e enorme sabedoria; de conversas, tertúlias e debates que alimentam pelo simples prazer da companhia, tantas vezes completada por um bom repasto em ambiente de confraria.
Há escassas 4 semanas tinha apresentado, numa Casa da Cultura repleta de admiradores da Pessoa, do Escritor e do Conferencista, a última edição do seu livro “Coimbra à Mesa”.
Hoje perdemos um Amigo verdadeiro; um companheiro das boas horas, inexcedível de solidariedade nos momentos difíceis. Um verdadeiro Pai na Académica, acutilante, íntegro, honrado, visionário, que respirava a Briosa e a todos inspirava. Um Homem e Amigo brincalhão e desafiante. Divertido e surpreendente, capaz de gestos de enorme ternura e generosidade. Um Historiador que usava as memórias do passado com os olhos postos no futuro, sempre mantendo um espírito de liberdade.
Um Ser Humano ímpar que, como dizia, um dia Deus levaria para junto da companheira de vida, a sua QUERIDA e SAUDOSA MULHER, D. Dina.
Para nós, para mim em especial, este foi esse dia triste. Sinto que um pouco da minha alma, da nossa alma, foi arrancada de repente.
À Família, um grande abraço de amizade, com a gratidão pelos anos de convívio que tanto estimámos, no Pedrógão, em Coimbra, em Guimarães, na Curia, em todos os estádios, cidades e vilas onde estivemos juntos.
A Académica ficou hoje bem mais pobre.
Saibamos honrar a memória de quem tanto nos deu sem nada querer em troca.
Gonçalo dos Reis Torgal. Obrigado por tudo quanto nos deste. Não te esqueceremos.
José Eduardo Simões
Presidente da Direcção da AAC/OAF»
Sócio número sete da Briosa, com 84 anos, e além das funções de dirigente nos capas negras, foi sempre também uma referência da própria academia.
Eis as palavras de José Eduardo Simões, presidente da direção:
«Em nome da Direcção da AAC/OAF, é com pesar imenso que dou conta do falecimento do nosso Vice-Presidente da Direcção, Dr. Gonçalo dos Reis Torgal. A Académica está de luto.
Gonçalo dos Reis Torgal foi tudo na Académica. Adepto, sócio, dirigente, crítico, entusiasta, escriba, acompanhante de todas as horas, uma voz forte na defesa de princípios do academismo mais puro, sincero e elevado.
Mas era, para todos nós, e para a minha família em especial, um GRANDE E BOM AMIGO. Um companheiro de viagens, jogos e tácticas. Um verdadeiro mestre, um magnífico contador de histórias e “estórias” que nunca nos cansámos de ouvir e apreciar.
Um Homem com uma cultura extraordinária e com uma prodigiosa memória repleta de tantos livros devorados avidamente, de factos e situações de uma vida vivida intensamente; de ensaios literários que semanalmente compunha com graça e enorme sabedoria; de conversas, tertúlias e debates que alimentam pelo simples prazer da companhia, tantas vezes completada por um bom repasto em ambiente de confraria.
Há escassas 4 semanas tinha apresentado, numa Casa da Cultura repleta de admiradores da Pessoa, do Escritor e do Conferencista, a última edição do seu livro “Coimbra à Mesa”.
Hoje perdemos um Amigo verdadeiro; um companheiro das boas horas, inexcedível de solidariedade nos momentos difíceis. Um verdadeiro Pai na Académica, acutilante, íntegro, honrado, visionário, que respirava a Briosa e a todos inspirava. Um Homem e Amigo brincalhão e desafiante. Divertido e surpreendente, capaz de gestos de enorme ternura e generosidade. Um Historiador que usava as memórias do passado com os olhos postos no futuro, sempre mantendo um espírito de liberdade.
Um Ser Humano ímpar que, como dizia, um dia Deus levaria para junto da companheira de vida, a sua QUERIDA e SAUDOSA MULHER, D. Dina.
Para nós, para mim em especial, este foi esse dia triste. Sinto que um pouco da minha alma, da nossa alma, foi arrancada de repente.
À Família, um grande abraço de amizade, com a gratidão pelos anos de convívio que tanto estimámos, no Pedrógão, em Coimbra, em Guimarães, na Curia, em todos os estádios, cidades e vilas onde estivemos juntos.
A Académica ficou hoje bem mais pobre.
Saibamos honrar a memória de quem tanto nos deu sem nada querer em troca.
Gonçalo dos Reis Torgal. Obrigado por tudo quanto nos deste. Não te esqueceremos.
José Eduardo Simões
Presidente da Direcção da AAC/OAF»
* Dedicado como poucos, continuam a partir pessoas boas.
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