ONTEM NO
"A BOLA"
BBC denuncia resultados combinados
. entre tenistas de topo
A BBC revela esta segunda-feira uma investigação que
implica 16 tenistas que integraram o ´top 50´ mundial na última década
em jogos com resultados combinados, mas que nunca foram acusados.
A
cadeia britânica alega acesso a ficheiros mantidos em segredo, nos quais
se inclui uma investigação iniciada pela própria Associação de Tenistas
(ATP), em 2007, e que implica vencedores de Grand Slam.
«Na última década, 16 jogadores classificados nos 50 primeiros foram repetidamente assinalados pela Unidade de Integridade do Ténis (TIU) devido a suspeitas de que estariam a combinar resultados. Todos, incluindo vencedores de ´Grand Slams´, foram autorizados a continuar a competir», refere a investigação realizada em conjunto com o BuzzFeed News.
ATP recusa
Chris Kermode, presidente da ATP, sublinha que a investigação se refere a casos com 10 anos, mas que o organismo «vai investigar se surgirem novas informações», ao mesmo tempo que recusa que alguns casos não tenham sido devidamente investigados ou escondidos.
«Num relatório confidencial interno, em 2008, a equipa de investigação da TIU defendeu que 28 atletas deveriam ser investigados, mas as indicações não foram seguidas», continua a BBC. A ATP introduziu um novo código anticorrupção em 2009, sendo que violações anteriores já não poderiam originar novos processos.
Os documentos revelam uma investigação de 2007, depois de um jogo entre Nikolay Davydenko e Martin Vassallo Arguello que suscitou muita atividade em casas de apostas. Foram encontrados depois, à medida que a investigação avançou, polos de apostas na Rússia, norte de Itália e Sicília, onde houve ganhos de milhares de euros em alguns jogos, três deles em Wimbledon.
Um dos investigadores do TIU revela à BBC que foram encontrados uma dezena de tenistas que claramente faziam movimentar as apostas, ou seja, seria fácil cortar o problema pela raiz.
A reportagem - que sublinha que escolheu não revelar os nomes - alega ainda que, não só os tenistas não foram acusados como muitos ainda estão no ativo, sendo que oito dos atletas sinalizados vão disputar o Open da Austrália, o primeiro ´Grand Slam´ da temporada, que começa esta segunda-feira.
Mais informação será revelada esta terça-feira, num programa na Radio 4 da BBC.
«Na última década, 16 jogadores classificados nos 50 primeiros foram repetidamente assinalados pela Unidade de Integridade do Ténis (TIU) devido a suspeitas de que estariam a combinar resultados. Todos, incluindo vencedores de ´Grand Slams´, foram autorizados a continuar a competir», refere a investigação realizada em conjunto com o BuzzFeed News.
ATP recusa
Chris Kermode, presidente da ATP, sublinha que a investigação se refere a casos com 10 anos, mas que o organismo «vai investigar se surgirem novas informações», ao mesmo tempo que recusa que alguns casos não tenham sido devidamente investigados ou escondidos.
«Num relatório confidencial interno, em 2008, a equipa de investigação da TIU defendeu que 28 atletas deveriam ser investigados, mas as indicações não foram seguidas», continua a BBC. A ATP introduziu um novo código anticorrupção em 2009, sendo que violações anteriores já não poderiam originar novos processos.
Os documentos revelam uma investigação de 2007, depois de um jogo entre Nikolay Davydenko e Martin Vassallo Arguello que suscitou muita atividade em casas de apostas. Foram encontrados depois, à medida que a investigação avançou, polos de apostas na Rússia, norte de Itália e Sicília, onde houve ganhos de milhares de euros em alguns jogos, três deles em Wimbledon.
Um dos investigadores do TIU revela à BBC que foram encontrados uma dezena de tenistas que claramente faziam movimentar as apostas, ou seja, seria fácil cortar o problema pela raiz.
A reportagem - que sublinha que escolheu não revelar os nomes - alega ainda que, não só os tenistas não foram acusados como muitos ainda estão no ativo, sendo que oito dos atletas sinalizados vão disputar o Open da Austrália, o primeiro ´Grand Slam´ da temporada, que começa esta segunda-feira.
Mais informação será revelada esta terça-feira, num programa na Radio 4 da BBC.
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